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BCP dispara 5% após reforço de accionistas

As acções do maior banco privado português já sobem mais de 20% desde que os direitos de subscrição do aumento de capital deixaram de negociar.

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06 de Fevereiro de 2017 às 10:04
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O Banco Comercial Português volta esta segunda-feira a registar uma sessão de ganhos acentuadas na bolsa portuguesa, reagindo às várias notícias que decorrem da conclusão do aumento de capital, na passada sexta-feira.

 

As acções valorizam 3,87% para 17,44 cêntimos, tendo já registado uma valorização máxima de 5,06% para 17,64 cêntimos, a cotação mais elevada desde 9 de Janeiro, quando foi anunciado o aumento de capital.

 

Na sexta-feira o banco anunciou que concretizou o encaixe de 1,33 mil milhões de euros, com a procura na operação a superar a oferta em mais de 20%. A Fosun reforçou o estatuto de maior accionista, passando a deter perto de 24% do capital do banco, enquanto a Sonangol manteve o estatuto de segundo maior accionista, com cerca de 15% do capital.

 

Já esta segunda-feira o BCP anunciou que a BlackRock, gestora de activos norte-americana, passou a ser a terceira maior accionista, com mais de 3% do capital do banco.

 

Segundo noticiou o Negócios na sexta-feira, o aumento de capital atraiu o interesse dos investidores institucionais estrangeiros, que passaram a deter um quarto do capital do banco, quando antes detinha menos de 20%.

 

Também os pequenos accionistas do BCP aderiram à operação, ao ponto de terem ficado com uma fatia entre 30% e 35% do capital do banco. Esta percentagem supera as estimativas iniciais da gestão, que admitia que os investidores de retalho ficassem com menos de 30% do banco, contra os anteriores 40%.

 

O Negócios noticia hoje que Concluído o aumento de capital de 1.330 milhões de euros, colocado integralmente entre accionistas e no mercado, o BCP vai avançar desde já com a liquidação da última fatia de 700 milhões de euros de ajuda do Estado.

  

E que a emissão de novas acções vai reforçar o peso do banco no PSI-20 para cerca de 10%, quando antes do aumento de capital era de cerca de 4%.

A alta de hoje vem prolongar a tendência positiva das acções desde que os títulos se libertaram da negociação dos direitos de subscrição do aumento de capital, período em que foram pressionadas pela pressão vendedora exercida pelos accionistas que não pretendiam participar na operação. Desde 30 de Janeiro, último dia de negociação dos direitos, as acções já valorizam 20,6%.

 



 

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