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BCP dá força à praça lisboeta. Grupo EDP trava maiores ganhos do PSI

O PSI encerrou a ganhar terreno, a acompanhar a tendência igualmente positiva da generalidade das restantes praças europeias. O banco liderado por Miguel Maya destacou-se pela positiva, ao passo que o grupo EDP pressionou a tendência.

As empresas da bolsa têm vindo a adotar, nos últimos anos, novas normas de “corporate governance”.
Miguel Baltazar
Carla Pedro cpedro@negocios.pt 11 de Setembro de 2023 às 16:57

A bolsa nacional fechou em alta, sustentada sobretudo pelo bom desempenho do BCP, e também pelas subidas da Galp e Jerónimo Martins.

 

No resto da Europa, a tendência foi também de alta, com excepção das praças de Amesterdão e Atenas. Os setores dos recursos de base, automóvel, banca e retalho sustentaram a tendência, ao passo que o da tecnologia e travou maiores subidas.

 

Por cá, o PSI encerrou a ganhar 0,42%, a negociar nos 6.155,99 pontos, com 11 cotadas no verde, quatro no vermelho e uma inalterada (a Ibersol).

 

O BCP foi o título que mais sustentou o índice de referência nacional, fechando a sessão com um pulo de 1,60% para 24,80 cêntimos. Isto no dia em que se soube que o polaco Bank Millennium, detido em 50,1% pelo BCP, colocou 400 milhões de euros no mercado a quatro anos, naquela que foi a primeira emissão de obrigações seniores não preferenciais em moeda estrangeira do banco, segundo fontes conhecedoras do processo citadas pela Bloomberg. A operação destinou-se apenas a investidores institucionais, que pagaram um juro de 9,875%.

 

Também a Jerónimo Martins ajudou à tendência positiva da praça lisboeta, com a dona do Pingo Doce a fixar um ganho de 0,36% para 22 euros.

 

A Galp também deu força ao movimento de subida da bolsa, ao valorizar 0,88% para 13,79 euros, valores que não se viam desde finais de fevereiro de 2020.

 

Ainda na energia, o grupo EDP negociou no sentido contrário, travando um melhor desempenho do PSI. A elétrica nacional fechou a recuar 1,05% para 4,141 euros e a sua subsidiária para as energias renováveis cedeu 1,13% para 16,66 euros - isto apesar de na sexta-feira ter anunciado, ao final do dia, que assegurou num leilão dois contratos para projetos eólicos no Reino Unido, a 15 anos, num total de 56 megawatts (MW).

 

Ainda no mesmo setor, a Greenvolt destoou e registou um decréscimo de 0,33% para 6,02 euros, ao passo que a REN perdeu 0,40% para 2,50 euros.

 

Ou seja, as quatro cotadas em queda foram todas do setor energético. Só a Galp negociou em contraciclo, num dia em que os preços do petróleo se mantêm em máximos de 10 meses.

 

Do lado positivo, destaque também para a Mota-Engil, que renovou máximos de meados de junho de 2018 ao avançar 1,41% para 3,24 euros.

 

Nas papeleiras, a Semapa somou 0,76% para 13,22 euros, a Navigator pulou 1,46% para 3,344 euros e a Altri subiu 1,06% para 4,560 euros.

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