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Barclays corta preço-alvo dos CTT e atira acções para mínimos de Novembro

O banco britânico decidiu cortar o preço-alvo de 3,80 para 3,00 euros, o que traduz um potencial de queda para os títulos da empresa de correios.

No ano em que as acções perderam quase metade do valor, o fundo soberano da Noruega reduziu a posição nos CTT para 3,29% do capital. Só na Nos a posição accionista é superior, mas a exposição do Norges Bank aos Correios caiu para quase metade (166 milhões de coroas). Bem abaixo do máximo registado em 2015 (372 milhões).
03 de Abril de 2018 às 10:01
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As acções dos CTT estão em queda na bolsa de Lisboa esta terça-feira, 3 de Abril, a reagir ao corte do preço-alvo anunciado pelo Barclays.

Os títulos descem 2,43% para 3,052 euros, o que representa a cotação mais baixa desde 29 de Novembro de 2017. 

Citando a incerteza decorrente do plano de reestruturação da empresa, o Barclays decidiu reduzir o preço-alvo para as acções de 3,80 para 3,00 euros, e rever em baixa as estimativas de resultados e dividendos. Tendo em consideração a cotação actual (3,052 euros), a nova avaliação traduz um potencial de desvalorização de 1,7%.

O plano de reestruturação da empresa de correios "tem uma incerteza considerável em torno do seu resultado, nesta fase", afirmam os analistas do Barclays, na nota citada pela Bloomberg.

Devido às novas regras de research, o Negócios não tem acesso à nota de análise, pelo que a divulgação dos argumentos que sustentam as decisões é limitada àquilo que é avançado pela agência noticiosa.

Os CTT têm em marcha um plano de reestruturação que, segundo a administração da empresa, terá um custo de 20 milhões de euros este ano.

Há cerca de um mês, a empresa anunciou que fechou 2017 com lucros de 27,3 milhões de euros, o pior registo desde 2005. Ainda assim, os CTT decidiram pagar um dividendo de 38 cêntimos por acção, o que significa que vão dar aos accionistas o dobro do valor que lucraram durante o exercício.

Desde o início de 2018, as acções da empresa de correios descem 12,46%.  

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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