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Quedas da banca e PT voltam a penalizar a bolsa nacional

A bolsa nacional regressou às quedas depois de cinco sessões de ganhos. As quedas na ordem dos 2% da banca e da Portugal Telecom determinaram a descida do índice num dia em que a ES Saúde subiu mais de 8% após ter sido alvo de uma OPA.

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20 de Agosto de 2014 às 16:42
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O PSI-20 cedeu 0,14% para 5.689,50 pontos, com 10 acções em queda e oito em alta, numa altura em que o principal índice nacional continua a ser constituído por apenas 18 cotadas.

 

A queda da bolsa surge num dia em que Portugal foi ao mercado financiar-se a curto prazo, tendo pago uma taxa média de 0,216%, o que corresponde ao custo mais baixo de sempre e menos de metade da taxa no leilão feito há um mês.

 

No mercado secundário também se reflectiu este contexto, com as taxas de juro implícitas na dívida portuguesa a recuarem mais de 10 pontos base no prazo a 10 anos. 

 

Mas esta descida de juros não se reflectiu nas acções da banca nacional, que pressionou o principal índice bolsista, um dia depois de a Moody’s ter emitido uma nota de análise sobre a recuperação da banca dos países periféricos. A banca europeia vai recuperar a ritmos diferentes. Em Portugal, assim como em Itália, a recuperação deve ser mais lenta. Já os bancos irlandeses devem registar melhorias mais depressa do que os seus pares, isto porque parte de um ponto inferior. Espanha partilha este cenário com Irlanda, acredita a Moody’s.

 

Assim, o BCP recuou 2,05% para 9,60 cêntimos, o BPI caiu 3,02% para 1,315 euros e o Banif cedeu 3,37% para 0,86 cêntimos.

 

A penalizar o índice esteve também a Portugal Telecom, que perdeu 1,90% para 1,393 euros. Do lado oposto esteve a rival Nos, ao subir 0,47% para 4,26 euros.

 

A travar a queda da bolsa esteve também a EDP, que subiu 1,25% para 3,493 euros, bem como a EDP Renováveis, que avançou 1,24% para 5,217 euros. A Galp Energia também fechou em terreno positivo, ainda que com ganhos tímidos. Os títulos da petrolífera subiram 0,08% para 12,89 euros, um dia depois do Société Générale ter melhorado a recomendação de "manter" para "comprar", com um preço-alvo de 14,70 euros.

 

Em destaque estiveram as acções da ES Saúde, depois da empresa liderada por Isabel Vaz ter sido alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) por parte dos mexicanos Ángeles. A oferta foi de 4,30 euros, o que corresponde a um prémio de 9,1% face ao valor de fecho dos títulos da sessão de ontem. Hoje, as acções reagiram em alta ao anúncio preliminar de OPA, subindo 8,42% para 4,275 euros, aproximando-se assim da contrapartida oferecida. 

 

(Notícia actualizada às 16h48 com mais informação)

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