Notícia
Banca e retalho levam PSI-20 a interromper série de sete ganhos
O principal índice português regressou para um patamar abaixo dos 5.000 pontos, pondo fim a sete sessões consecutivas de valorizações e a acompanhar a tendência de quedas no resto da Europa.
A bolsa portuguesa pôs esta segunda-feira, 3 de Abril, fim a uma série de sete sessões consecutivas de valorizações, afastando-se de máximos de 5 de Maio de 2016, com as quedas dos títulos dos sectores financeiro e do retalho a darem um recuo de 0,8% ao principal índice nacional.
O PSI-20 encerrou assim a primeira sessão do segundo trimestre com 10 títulos em queda, sete com ganhos e dois inalterados e nos 4968 pontos, depois de ter superado os 5.000 pontos na sexta-feira pela primeira vez em dez meses.
O BCP, com uma queda de 3,06% para 0,1901 euros e, fora do índice, o BPI (a ceder 0,38% para 1,055 euros) reagiram no vermelho à solução anunciada no final da semana passada para o Novo Banco, que impõe responsabilidades acrescidas ao Fundo de Resolução que é financiado pelo sistema bancário nacional. O banco liderado por Nuno Amado corrige ainda dos fortes ganhos registados na semana passada. Já o Montepio fechou inalterado nos 0,42 euros.
Do lado do retalho, as concorrentes Jerónimo Martins e Sonae terminaram o dia com cedências superiores a 2%, tendo a Sonae protagonizado a maior descida, de 2,9% para 0,92 euros.
O universo EDP fechou a sessão com quedas ligeiras, inferiores a 0,2%. A Renováveis fechou nos 6,921 euros, 12,1 cêntimos acima dos 6,8 euros por título oferecidos na OPA lançada na semana passada pela casa-mãe. A EDP vale 3,17 euros por acção, menos 0,16% que na sessão de sexta-feira.
A contrabalançar e a suster maiores perdas em Lisboa estiveram os ganhos da Corticeira Amorim e da Mota-Engil (a maior subida do índice, de 3,33% para 1,957 euros), enquanto fora do PSI-20 o destaque foi para a Teixeira Duarte, a disparar 9,58% para 0,263 euros, em máximos de Maio do ano passado.
As perdas de Lisboa acompanharam as vividas no resto da Europa, onde a bolsa espanhola liderou as quedas, ao recuar mais de 1% penalizada pelo sector financeiro, nomeadamente o Banco Popular.
A instituição financeira tombou mais de 10% no dia em que confirmou a saída do seu CEO, nomeado há sete meses e que uma auditoria interna detectou "questões relacionadas com o aumento de capital" realizado em Maio de 2016, que podem obrigar a um aumento das provisões. Pedro Larena abandona o banco alegadamente depois de um esvaziamento das suas competências.
As acções do Velho Continente, que no início da sessão chegaram a experimentar ganhos, passaram depois para terreno de perdas, depois de registarem na sexta-feira a maior série de ganhos trimestrais desde 2014.
Nos mercados internacionais os olhos dos investidores estão postos no arranque da época de resultados das companhias norte-americanas e no encontro entre o presidente dos EUA e o da China, Xi Jinping, onde o comércio internacional poderá ser um dos pratos fortes, depois da prometida agenda proteccionista de Donald Trump.
(Notícia actualizada às 16:56 com mais informação)
O PSI-20 encerrou assim a primeira sessão do segundo trimestre com 10 títulos em queda, sete com ganhos e dois inalterados e nos 4968 pontos, depois de ter superado os 5.000 pontos na sexta-feira pela primeira vez em dez meses.
Do lado do retalho, as concorrentes Jerónimo Martins e Sonae terminaram o dia com cedências superiores a 2%, tendo a Sonae protagonizado a maior descida, de 2,9% para 0,92 euros.
O universo EDP fechou a sessão com quedas ligeiras, inferiores a 0,2%. A Renováveis fechou nos 6,921 euros, 12,1 cêntimos acima dos 6,8 euros por título oferecidos na OPA lançada na semana passada pela casa-mãe. A EDP vale 3,17 euros por acção, menos 0,16% que na sessão de sexta-feira.
A contrabalançar e a suster maiores perdas em Lisboa estiveram os ganhos da Corticeira Amorim e da Mota-Engil (a maior subida do índice, de 3,33% para 1,957 euros), enquanto fora do PSI-20 o destaque foi para a Teixeira Duarte, a disparar 9,58% para 0,263 euros, em máximos de Maio do ano passado.
As perdas de Lisboa acompanharam as vividas no resto da Europa, onde a bolsa espanhola liderou as quedas, ao recuar mais de 1% penalizada pelo sector financeiro, nomeadamente o Banco Popular.
A instituição financeira tombou mais de 10% no dia em que confirmou a saída do seu CEO, nomeado há sete meses e que uma auditoria interna detectou "questões relacionadas com o aumento de capital" realizado em Maio de 2016, que podem obrigar a um aumento das provisões. Pedro Larena abandona o banco alegadamente depois de um esvaziamento das suas competências.
As acções do Velho Continente, que no início da sessão chegaram a experimentar ganhos, passaram depois para terreno de perdas, depois de registarem na sexta-feira a maior série de ganhos trimestrais desde 2014.
Nos mercados internacionais os olhos dos investidores estão postos no arranque da época de resultados das companhias norte-americanas e no encontro entre o presidente dos EUA e o da China, Xi Jinping, onde o comércio internacional poderá ser um dos pratos fortes, depois da prometida agenda proteccionista de Donald Trump.
(Notícia actualizada às 16:56 com mais informação)