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Banca e retalho dão final de semana indefinido a Wall Street

Os dados de recuperação da inflação sinalizam uma subida mais rápida dos juros, penalizando o sector financeiro. No retalho, foram os resultados e as vendas decepcionantes a condicionar as negociações. A que há a juntar o efeito político da demissão do director do FBI.

Reuters
12 de Maio de 2017 às 21:06
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As quedas dos sectores financeiro e do retalho, depois de dados pouco animadores na frente económica e de resultados decepcionantes, condicionaram as negociações das praças norte-americanas, que esta sexta-feira, 12 de Maio, encerraram maioritariamente negativas.

O S&P 500 terminou o dia a cair 0,15% para 2.390,82 pontos, ao passo que o Dow Jones recuou 0,11% para 20.896,61 pontos. Já o tecnológico Nasdaq avançou ligeiros 0,09% para 6.121,23 pontos.

O dia ficou marcado por dados nas vendas a retalho, que cresceram 0,4% em cadeia em Abril, abaixo do esperado pelos analistas, e depois de duas cotadas do sector terem terminado o dia no vermelho na sequência de resultados desapontantes: a Nordstrom caiu mais de 10%, a JC Penney afundou mais de 13% e a Macy's recuou quase 3%.

Os dados da inflação, por outro lado, penalizaram os papéis do sector financeiro, ao sinalizarem a força da recuperação económica nos EUA, o que aumenta a expectativa de uma aceleração da retirada de estímulos por parte da Reserva Federal, nomeadamente sustentando subidas de juros.

Os preços no consumidor recuperaram em Abril, ao subirem 0,2% face a uma queda de 0,3% em Março. Nos 12 meses até Abril a inflação está em 2,2%.

A semana ficou marcada por uma maior aversão dos investidores ao risco nas bolsas dos EUA, depois de o presidente norte-americano Donald Trump ter demitido inesperadamente o director do FBI, o que aumenta a agitação política em Washington e acrescenta novas dúvidas à capacidade da administração Trump conseguir, com rapidez, implementar as prometidas reformas económicas e o plano de investimentos.
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