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Ásia em queda com libra em mínimos
Na Ásia, as bolsas caíram com a libra em níveis mínimos de 30 anos e as obrigações japonesas a 20 anos a baterem no zero pela primeira vez.
Negócios
06 de Julho de 2016 às 07:57
Fugir do risco é o que os investidores estão a fazer. Assim descreve a Bloomberg a sessão asiática dos mercados desta quarta-feira, 6 de Julho.
As acções na Ásia caíram tal como a libra e o petróleo, enquanto a procura mais elevada impulsionou o iene, o ouro e a dívida soberana.
O índice para a Ásia-Pacífico MSCI caiu 0,5%, tendo a queda sido de 1% no índice MSCI que exclui as acções nipónicas. No Japão, o Nikkei caiu 1,85% para 15.378,99 pontos, tendo chegado a desvalorizar 2,5%, e o Topix desvalorizou 1,79% para 1.234,2 pontos.
Na China, a sessão foi de queda, ainda que nos últimos minutos tenha até voltado aos ganhos. Mas o clima é de desconfiança depois do referendo no Reino Unido de 23 de Junho ter dado a vitória ao Brexit. Os efeitos começam a sentir-se, segundo Mark Carney, governador do Banco de Inglaterra.
A libra, também nos mercados asiáticos, caiu. A moeda britânica está em mínimos de 31 anos, chegando aos 1,2798 dólares. O banco Julius Baer, citado pela Bloomberg, está a apontar para um valor da libra nos 1,16 dólares até ao final de Setembro. O euro chegou a subir 86,26 pences, o melhor desempenho desde Agosto de 2013.
O iene também está em alta, subiu, segundo a Bloomberg, 0,9% para 100,86 por dólar. E garantiu o nível mais elevado desde 24 de Junho, quando foi conhecido o resultado do referendo britânico. O yuan chinês sofreu, entretanto, uma desvalorização face ao dólar.
Também a dívida soberana está a funcionar como refúgio. As "yields" nas obrigações norte-americanas está em novo mínimo de 30 anos. A dívida a 10 anos paga 1,35% e os investidores mostram-se dispostos a pagar 0,27% pela dívida do Japão a 10 anos. A 20 anos, as obrigações japonesas bateram no zero (0,005%).
As acções na Ásia caíram tal como a libra e o petróleo, enquanto a procura mais elevada impulsionou o iene, o ouro e a dívida soberana.
Na China, a sessão foi de queda, ainda que nos últimos minutos tenha até voltado aos ganhos. Mas o clima é de desconfiança depois do referendo no Reino Unido de 23 de Junho ter dado a vitória ao Brexit. Os efeitos começam a sentir-se, segundo Mark Carney, governador do Banco de Inglaterra.
A libra, também nos mercados asiáticos, caiu. A moeda britânica está em mínimos de 31 anos, chegando aos 1,2798 dólares. O banco Julius Baer, citado pela Bloomberg, está a apontar para um valor da libra nos 1,16 dólares até ao final de Setembro. O euro chegou a subir 86,26 pences, o melhor desempenho desde Agosto de 2013.
O iene também está em alta, subiu, segundo a Bloomberg, 0,9% para 100,86 por dólar. E garantiu o nível mais elevado desde 24 de Junho, quando foi conhecido o resultado do referendo britânico. O yuan chinês sofreu, entretanto, uma desvalorização face ao dólar.
Também a dívida soberana está a funcionar como refúgio. As "yields" nas obrigações norte-americanas está em novo mínimo de 30 anos. A dívida a 10 anos paga 1,35% e os investidores mostram-se dispostos a pagar 0,27% pela dívida do Japão a 10 anos. A 20 anos, as obrigações japonesas bateram no zero (0,005%).