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Apple afunda 3,5% em Frankfurt após vendas decepcionantes
As receitas divulgadas pela Apple desapontaram os investidores, com as vendas de iPhone a crescerem ao ritmo mais lento desde o seu lançamento em 2007. As acções caem mais de 3,5%.
As acções da Apple seguem a desvalorizar 3,5% no mercado de Frankfurt, com os títulos a reagirem em queda aos resultados apresentados esta terça-feira, 26 de Janeiro. A gigante americana divulgou um aumento dos lucros no último trimestre, mas adiantou que prevê uma quebra das vendas este trimestre.
A Apple desliza 3,51% para 89 dólares na Alemanha, com os investidores a mostrarem-se decepcionados com os números apresentados pela companhia. A tecnológica fechou o trimestre com um crescimento dos lucros, mas as vendas falharam as estimativas do mercado.
A empresa liderada por Tim Cook terminou o último trimestre de 2015 com um lucro de 18,36 mil milhões de dólares, mais 1,9% que no período homólogo, enquanto as receitas avançaram 1,7% para 75,87 mil milhões de dólares. Trata-se do ritmo de crescimento mais lento desde Junho de 2013, resultado do travão nas vendas dos iPhone.
Além dos resultados aquém das expectativas dos investidores e analistas, a pesar no desempenho em bolsa da cotada norte-americana está o facto de esta ter anunciado que prevê uma quebra das vendas este trimestre, algo que não acontecia desde 2003.
Analistas baixam avaliações
A divulgação destes resultados já levou vários bancos de investimento a reverem em baixa as suas avaliações para a empresa. Entidades como o Morgan Stanley, o JPMorgan ou o Barclays baixaram os seus preços-alvo para as acções da Apple após a apresentação de resultados da empresa liderada por Tim Cook.
O Morgan Stanley foi um dos bancos de investimento que mais baixou o seu "target". A analista Kathryn Huberty desceu a sua avaliação de 143 dólares para 135 dólares, mantendo a recomendação de "overweight/cautious".
Apesar destas actualizações de estimativas, a maioria dos analistas continua a recomendar a "compra" das acções da Apple, oferecendo-lhe um preço-alvo médio de 138,12 dólares. Este "target" confere um potencial de subida de 38% face ao valor a que a acção transacciona no mercado norte-americano.