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Apple e descida do desemprego dão a Wall Street maior subida em quatro semanas
Os índices fecharam a última sessão da semana a ganhar mais de 1%. A Apple foi a estrela da sessão.
As bolsas-norte-americanas fecharam em alta acentuada, beneficiando com dados económicos positivos e a aposta de Warren Buffett na Apple, que conduziram a fabricante do iPhone a novos máximos históricos.
O Dow Jones ganhou 1,39% para 24.262,57 pontos e o S&P500 avançou 1,3% para 2.664,04 pontos. O Nasdaq foi mais longe e ganhou 1,71% para 7209,6 pontos. A valorização dos índices foi a mais forte em quatro semanas.
Antes da abertura do mercado, foi revelado que a taxa de desemprego nos Estados Unidos desceu mais do que era esperado, em Abril, para 3,9%, no mesmo mês em que a criação de postos de trabalho desiludiu. A maior economia do mundo criou 164 mil empregos, quando as estimativas apontavam para um total de 192 mil novos postos de trabalho.
Por outro lado, o crescimento dos salários foi de apenas 0,1%, afastando os receios em torno das pressões inflacionistas.
Na abertura os índices reagiram em queda ligeira, mas foram ganhando terreno ao longo da sessão, com os investidores a percepcionarem que estes dados são benignos e não pressionam a Reserva Federal a acelerar a subida de juros.
Entre as acções o destaque vai para a Apple, que atingiu novos máximos históricos. As acções da fabricante do iPhone fecharam a subir 3,92% para 183,83 dólares, depois de Warren Buffett ter revelado que comprou mais 75 milhões de acções da empresa da maçã no primeiro trimestre deste ano.
A Alibaba ganhou 3,35% para 188,89 dólares depois de ter reportado receitas acima do esperado.
O sector financeiro também se destacou nos ganhos, com o JPMorgan a subir 1,11% para 108,43 dólares e o Morgan Stanley a ganhar 0,61% para 51,40 dólares.