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Alphabet e Twitter dão máximos históricos a Wall Street

As bolsas do outro lado do Atlântico fecharam em alta, com o S&P 500 e o Nasdaq a estabelecerem novos recordes. A desaceleração da economia dos EUA reforçou a convicção de que a Fed cortará a taxa diretora na reunião da próxima semana. A animar a negociação esteve também o bom desempenho de cotadas que apresentaram bons resultados, com destaque para a Alphabet e para o Twitter.

Reuters
26 de Julho de 2019 às 21:11
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O Dow Jones terminou a somar 0,19% para 27.192,45 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,74% para 3.025,86 pontos – tendo na negociação intradiária alcançado um novo máximo histórico, nos 3.028 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 1,11%, para 8.330,21 pontos. Durante a sessão, atingiu um valor nunca antes alcançado, ao tocar nos 8.340 pontos.

 

O Departamento norte-americano do Comércio anunciou que o PIB aumentou a uma taxa anualizada de 2,1% no segundo trimestre, acima dos 1,8% projetados pelos economistas inquiridos pela Reuters.

 

"Era disto mesmo que o mercado precisava. Nem a economia está a abrandar de forma precipitada nem está tão sólida que faça a Fed inverter a sua trajetória", comentou o principal estratega da National Securities, Art Hogan.

 

Assim, fica reforçada a convicção de que a Reserva Federal irá reduzir os juros na reunião do final do mês, havendo cada vez mais apostas de que o corte será de pelo menos 50 pontos base.

 

Também os bons resultados de cotadas de peso influenciaram positivamente a negociação em Wall Street, como foi o caso da Alphabet e do Twitter, cujas contas agradaram ao mercado.

 

A gigante tecnológica Alphabet, que detém o Google e o Youtube, registou no seu segundo trimestre fiscal receitas acima do esperado pelos analistas. E o mercado aplaudiu dando-lhe o maior ganho desde 2015. A cotada liderada por Larry Page fechou a disparar 9,62% para 1.245,22 dólares depois de ter chegado a escalar 11,66% durante a sessão.

 

Também o Twitter galgou em bolsa, depois de ter anunciado que multiplicou por oito os seus lucros no primeiro semestre, em termos homólogos, para 1.310,4 milhões de dólares. A dona da rede social das micromensagens encerrou a sessão desta sexta-feira a valorizar 8,92% para 41,52 dólares, tendo na negociação intradiária chegado a subir 11,04%.

 

A Intel, por seu lado, reviu em alta as suas estimativas para o volume de negócios deste ano e anunciou a venda, à Apple, do negócio de modem para smartphones. Os investidores gostaram e fizeram refletir o seu entusiasmo em bolsa, com a fabricante de chips a somar mais de 2% no arranque da sessão. No entanto, acabou por perder fôlego e fechou a ceder 1,09% para 51,59 dólares, com o mercado a questionar-se sobre qual será o seu futuro.

 

Também do lado contrário, destaque para a Amazon, que perdeu 1,56% para 1.943,05 dólares depois de ter apresentado previsões de resultados que ficaram aquém do esperado.

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