Notícia
PIB dos EUA trava para os 2,1% no segundo trimestre
A economia norte-americana desacelerou no segundo trimestre para um crescimento de 2,1%, em termos homólogos. A queda do investimento das empresas foi compensada pelo aumento do consumo privado.
O crescimento do PIB norte-americano travou de 3,2% no primeiro trimestre para 2,1% no segundo trimestre, em termos homólogos. A primeira estimativa - que fica acima do esperado (menos de 2%) pelos economistas - foi divulgada esta sexta-feira, 26 de julho, pelo Departamento do Comércio.
Os economistas já esperavam uma desaceleração da economia norte-americana numa altura em que as tensões comerciais com a China - que já duram há um ano - continuam a influenciar as decisões das empresas, o que tem impacto no investimento. Maio foi um "mês quente" com o fim das negociações e a aplicação de mais tarifas aduaneiras.
A dificuldade no investimento - caiu 0,8%, o que não acontecia há três anos e meio - foi compensada por maiores gastos dos cidadãos. O consumo privado registou o maior aumento (4,3%) em ano e meio, tendo os gastos subido em carros novos, carrinhas, comida, bebida e roupa.
A evolução do PIB será um dos dados mais importantes para a avaliação que a Reserva Federal vai fazer da economia na reunião da próxima semana. O presidente da Fed, Jerome Powell, já deu a entender aos mercados que está preparado para baixar os juros, se for necessário, ou seja, se a economia e a inflação travarem mais do que o previsto. Os investidores esperam uma redução dos juros de 25 pontos base.
No primeiro trimestre, o crescimento de 3,2% tinha sido impulsionado por fatores temporários e tipicamente voláteis, que podem dissipar-se ao longo do ano. Em causa esteve a subida dos inventários e a queda das importações, o que poderá estar relacionado com o conflito comercial. De facto, já no segundo trimestre, os inventários desceram significativamente, tirando quase um ponto percentual ao PIB.
Apesar da travagem assinalável, a economia norte-americana continua a crescer. Esta quinta-feira o Departamento do Comércio revelou que as encomendas das fábricas norte-americanas de equipamentos registaram o maior aumento em mais de um ano. Além disso, as entregas também subiram de forma inesperada, segundo a Bloomberg.
Já os dados do mercado de trabalho divulgados pelo Departamento do Trabalho revelaram que os subsídios de desemprego baixaram na semana passada para um mínimo de três meses.
Em 2018, no conjunto do ano, o PIB cresceu 2,9%.
Os economistas já esperavam uma desaceleração da economia norte-americana numa altura em que as tensões comerciais com a China - que já duram há um ano - continuam a influenciar as decisões das empresas, o que tem impacto no investimento. Maio foi um "mês quente" com o fim das negociações e a aplicação de mais tarifas aduaneiras.
A evolução do PIB será um dos dados mais importantes para a avaliação que a Reserva Federal vai fazer da economia na reunião da próxima semana. O presidente da Fed, Jerome Powell, já deu a entender aos mercados que está preparado para baixar os juros, se for necessário, ou seja, se a economia e a inflação travarem mais do que o previsto. Os investidores esperam uma redução dos juros de 25 pontos base.
No primeiro trimestre, o crescimento de 3,2% tinha sido impulsionado por fatores temporários e tipicamente voláteis, que podem dissipar-se ao longo do ano. Em causa esteve a subida dos inventários e a queda das importações, o que poderá estar relacionado com o conflito comercial. De facto, já no segundo trimestre, os inventários desceram significativamente, tirando quase um ponto percentual ao PIB.
Apesar da travagem assinalável, a economia norte-americana continua a crescer. Esta quinta-feira o Departamento do Comércio revelou que as encomendas das fábricas norte-americanas de equipamentos registaram o maior aumento em mais de um ano. Além disso, as entregas também subiram de forma inesperada, segundo a Bloomberg.
Já os dados do mercado de trabalho divulgados pelo Departamento do Trabalho revelaram que os subsídios de desemprego baixaram na semana passada para um mínimo de três meses.
Em 2018, no conjunto do ano, o PIB cresceu 2,9%.