Notícia
Ações do grupo Adani caem após alegada manipulação de preço dos títulos
Adani Enterprises, a "joia da coroa" do grupo Adani, terminou o dia a perder 3,77%. Um organismo internacional de jornalistas de investigação alega ter provas de que dois indivíduos investiram em ações do império indiano de forma "coordenada" com a família do multimilionário.
O grupo Adani, liderado pelo multimilionário Gautam Adani, está novamente sob os holofotes por maus motivos.
Depois da "short-seller" Hindenburg Research, é a vez da Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), um organismo internacional composto por jornalistas de investigação, levantar suspeitas sobre a atividade em bolsa do império indiano.
O OCCRP acusa o grupo de ter manipulado os preços das ações, através de "estruturas 'offshore' que investiram nos títulos". O relatório, citado pela BBC, refere que dois investidores individuais compraram e venderam ações do grupo Adani.
O relatório afirma que estes dois investidores "passaram anos a negociar centenas de milhões de dólares em ações do Adani Group". Os dois indivíduos terão, alegadamente, "laços estreitos com a família Adani" e foram diretores e acionistas de empresas associadas ao grupo.
A OCCRP acrescenta, porém, que não existe qualquer tipo de evidência de que o dinheiro usado por estes dois indivíduos seja da família Adani. No entanto, para o organismo de jornalistas de investigação uma coisa é certa: este investimento nas ações do império indiano foram "coordenadas com a família Adani".
O grupo já reagiu às notícias, classificando-as como "suspeitas" e "maliciosas". O império acrescentou ainda, citado pela cadeia britânica de comunicação, que continua "confiante na qualidade do que divulgamos e nos [nossos ] padrões de 'governance' empresarial".
Esta não é a primeira vez que o grupo Adani é alvo de suspeitas. Em fevereiro uma única nota de "research" da Hindenburg, que acusava o grupo de manipulação de mercado e de fraude contabilística, fez as ações das várias empresas do império tombarem em bolsa.
A refutação de 413 páginas de Adani não foi suficiente para estancar a sangria financeira e a crise reputacional chegou mesmo à banca, tendo o Credit Suisse deixado de aceitar como garantia real as obrigações do grupo Adani. O caso está agora a ser investigado, sendo o processo supervisionado por um painel de pessoas nomeadas pelo supremo tribunal indiano.
Adani é visto como uma pessoa próxima do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e é alvo de acusações, por parte da oposição indiana, de aproveitamento das ligações políticas.
Após estas notícias, as ações da Adani Enterprises, a "joia da coroa" do grupo Adani terminaram o dia na bolsa de Bombaim a desvalorizar 3,77%.
Depois da "short-seller" Hindenburg Research, é a vez da Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), um organismo internacional composto por jornalistas de investigação, levantar suspeitas sobre a atividade em bolsa do império indiano.
O relatório afirma que estes dois investidores "passaram anos a negociar centenas de milhões de dólares em ações do Adani Group". Os dois indivíduos terão, alegadamente, "laços estreitos com a família Adani" e foram diretores e acionistas de empresas associadas ao grupo.
A OCCRP acrescenta, porém, que não existe qualquer tipo de evidência de que o dinheiro usado por estes dois indivíduos seja da família Adani. No entanto, para o organismo de jornalistas de investigação uma coisa é certa: este investimento nas ações do império indiano foram "coordenadas com a família Adani".
O grupo já reagiu às notícias, classificando-as como "suspeitas" e "maliciosas". O império acrescentou ainda, citado pela cadeia britânica de comunicação, que continua "confiante na qualidade do que divulgamos e nos [nossos ] padrões de 'governance' empresarial".
Esta não é a primeira vez que o grupo Adani é alvo de suspeitas. Em fevereiro uma única nota de "research" da Hindenburg, que acusava o grupo de manipulação de mercado e de fraude contabilística, fez as ações das várias empresas do império tombarem em bolsa.
A refutação de 413 páginas de Adani não foi suficiente para estancar a sangria financeira e a crise reputacional chegou mesmo à banca, tendo o Credit Suisse deixado de aceitar como garantia real as obrigações do grupo Adani. O caso está agora a ser investigado, sendo o processo supervisionado por um painel de pessoas nomeadas pelo supremo tribunal indiano.
Adani é visto como uma pessoa próxima do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e é alvo de acusações, por parte da oposição indiana, de aproveitamento das ligações políticas.
Após estas notícias, as ações da Adani Enterprises, a "joia da coroa" do grupo Adani terminaram o dia na bolsa de Bombaim a desvalorizar 3,77%.