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Ações da Nos beneficiam de aquisições da Vodafone. PSI avança quase 2%

A bolsa de Lisboa teve o melhor dia desde finais de julho, com quase todas as cotadas no verde. A Nos teve o melhor desempenho.

O leilão do 5G terminou a 27 de outubro. As primeiras licenças de direitos de utilização de frequência foram atribuídas a 26 de novembro.
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As fusões e aquisições (M&A na sigla em inglês) no mercado de telecomunicações animaram a bolsa de Lisboa. A Vodafone anunciou, na sexta-feira já depois do fecho das negociações, a intenção de comprar a Nowo (antiga Cabovisão) à MasMovil, o que poderá diminuir o número de "players" em Portugal de cinco para quatro. A novidade impulsionou as ações da Nos.

A Nos disparou 5,2% para 3,52 euros por ação - a maior subida desde julho de 2021. Já em Londres, a Vodafone somou 2,57% para 103,72 libras, tendo igualmente confirmado esta segunda-feira o objetivo de se fundir com a britânica Three UK.

Segundo os analistas do Barclays, a compra da Nowo pela Vodafone não representa uma ameaça às receitas da Nos, mas os reguladores europeus ainda poderão decidir que há necessidade de remédios. Também a Jefferies considera que o acordo "pode testar a posição dos reguladores face ao cenário de consolidação, que reduz o mercado das telecomunicações".

A Nos foi assim a estrela da sessão num dia em que o PSI subiu 1,79% para 5.397,74 pontos. Foi o melhor dia para a bolsa portuguesa desde 27 de julho, com 11 das 15 cotadas a fechar no verde, duas inalteradas e duas no vermelho.

Entre os maiores ganhos (superiores a 2%) estiveram ainda os CTT (que subiram 5,17% para 2,85 euros), a família EDP - a renováveis avançou 3,4% e a casa-mãe 2,7% -, bem como a Sonae (+2,24%) e Navigator (+2,07%).

A Galp Energia passou imune ao anúncio de que o gestor britânico Andy Brown vai deixar a direção executiva da petrolífera a 31 de dezembro. Com os investidores mais focados na escalada do preço do petróleo, a Galp fechou a subir 2,1% para 10,03 euros por ação.

A Mota-Engil entrou em ex-dividendo, uma vez que na quarta-feira pretende pagar um dividendo extraordinário aos acionistas, no valor de 0,01725 euros por ação. Fechou nos 1,06 euros por ação, mais 0,38% do que na última sessão.

Em contraciclo fechou a Greenvolt, que tombou 1,86% para 8,44 euros e a Jerónimo Martins, que perdeu 1% para 18,86 euros. A retalhista reagiu em baixa ao corte de preço-alvo pelos analistas do Biuro maklerskie mBanku.
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