As acções norte-americanas fecharam com ganhos, impulsionadas pelas retalhistas Wal-Mart e JC Penney, aumentando o optimismo dos investidores quanto à retoma do consumo privado. O Dow Jones somou 0,03%, enquanto o Nasdaq cresceu 0,69%.

O índice industrial [INDU] fechou nos 9.041,30 pontos, enquanto o Nasdaq [CCMP] terminou nos 1.646,01 pontos.

Os dados das vendas das retalhistas permitiram aos mercados accionistas americanos uma recuperação, depois da queda verificada na sequência de um relatório do Departamento do Trabalho que revelou um aumento dos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada.

Ainda antes da abertura, a administração Bush anunciou que os pedidos semanais de subsídio de desemprego atingiram os 442 mil, quando os analistas previam uma quebra dos anteriores 426 mil.

Posteriormente, a Wal-Mart, a maior retalhista do mundo, anunciou que as vendas em Maio cresceram 2,1%, atirando os seus títulos para uma valorização de 1,41%.

As acções da JC Penney aumentaram 4,09%. A segunda maior rede dos EUA de armazéns de consumo afirmou que o volume de negócios em Maio registou um crescimento de 3,2%.

A tendência nas distribuidoras espoletou um maior optimismo dos investidores quanto à evolução económica, que depende, em cerca de 70%, da evolução do consumo privado.

No Nasdaq, as subidas foram impulsionadas pela Intel, cujas acções cresceram 2,15%, e pela JDS Uniphase, que disparou 10,31%.

O «American Depositary Receipt» (ADR) da Portugal Telecom (PT) terminou nos 7,80 dólares (6,59 euros), desvalorizando 0,53%, enquanto em Lisboa, as acções da operadora de telecomunicações fecharam nos 6,55 euros. Cada ADR representa uma acção da PT [PTC].

O ADR da Electricidade de Portugal (EDP) fixou-se nos 23,27 dólares (19,65 euros), a subir 3,56% enquanto na praça nacional os títulos terminaram nos 1,97 euros. Cada ADR representa 10 acções da eléctrica [EDP].