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Acções mundiais renovam máximos históricos

As bolsas mundiais estão a ser impulsionadas pelos bons resultados empresariais, indicadores económicos positivos e expectativas optimistas sobre as medidas de Donald Trump.

Bloomberg
22 de Fevereiro de 2017 às 09:19
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À boleia de Wall Street, as acções mundiais estão a renovar máximos históricos esta quarta-feira, com os ganhos a estenderem-se das praças asiáticas às europeias.

 

São vários os índices que medem a evolução das principais bolsas mundiais que estão esta quarta-feira a atingir recorde. O MSCI All-Country sobe 0,33% para 445,92 pontos, no valor mais alto de sempre, acumulando já uma subida de 5,71% em 2017 e de 19,08% nas últimas 52 semanas. O FTSE All-World avança 0,2% para 295,24 pontos, o que também representa um recorde.

 

A impulsionar os índices em todo mundo estão as expectativas de aceleração do crescimento económico global, com os dados económicos na Europa e as expectativas sobre os planos de Donald Trump a darem alento aos investidores, que estão a dar menos relevância aos riscos políticos.

 

O Stoxx600, que agrupa as principais acções europeias, sobe 0,5% na quarta sessão consecutiva de ganhos. O índice negoceia em máximos de Dezembro de 2015, beneficiando esta quarta-feira com os resultados positivos do Lloyds Bank.

 

Nas praças asiáticas o dia foi de ganhos acentuados, com o índice das acções chinesas em Hong Kong a avançar 1,2%, o Hang Seng a subir 1% e as bolsas nipónicas também a registarem ganhos.

 

Em Wall Street ontem voltou a ser dia de recordes. O Dow Jones marcou a oitava sessão consecutiva de subidas, sete das quais a marcar máximos históricos, sendo que os restantes índices norte-americanos também atingiram recordes.  

 

O cenário de solidez dos lucros e receitas de grande parte das cotadas norte-americanas – que estão a marcar a melhor época de divulgação de contas desde 2014 – reforça a convicção dos investidores de que o prometido "plano fenomenal" da Administração Trump para a fiscalidade das empresas irá impulsionar ainda mais uma economia que está já de boa saúde.

 

Fed não quer surpresas

 

Além dos bons resultados das empresas e dos dados económicos positivos – a actividade económica na Zona Euro está em máximos de seis anos – os mercados têm sido influenciados positivamente pela política monetária nos dois lados do Atlântico.

 

Os investidores aguardam hoje pela divulgação das minutas da Fed, pelas 19:00 de Lisboa. Janet Yellen disse a 18 de Janeiro que a economia norte-americana está "próxima" de atingir as metas do banco central do país no que diz respeito à inflação e ao emprego, tendo-se mostrado confiante de que continuará a melhorar.

 

Tem vindo a aumentar as expectativas de que a Fed pode avançar já em Março para uma nova subida de juros. Loretta Master, da Fed de Cleveland, afirmou que o banco central está confortável com a actual política e avisou que não quer surpreender o mercado. O mercado de futuros aponta para uma probabilidade de 38% de subida de juros já na próxima reunião, acima dos 31% que se verificava há um mês.

 

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