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Abertura de mercados: Japão, BCE e dados económicos condicionam mercados

Os investidores estão à espera que o primeiro-ministro japonês anuncie novas medidas de estímulo económico, depois de já se saber que a economia entrou em recessão. Na Europa, a expectativa centra-se na confiança dos investidores alemães e na actuação do BCE, depois de Mario Draghi ter admitido comprar dívida soberana.

Bloomberg
18 de Novembro de 2014 às 07:43
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As bolsas japonesas encerraram a subir mais de 2%, numa altura em que a expectativa em torno da actuação do Governo do país para implementar medidas de estímulo económico está a aumentar. Isto depois de ontem ter sido divulgado que o produto interno bruto (PIB) do Japão voltou a contrair no terceiro trimestre do ano, o que coloca a economia em recessão técnica. 

 

Os investidores esperam que ainda esta terça-feira, 18 de Novembro, Shinzo Abe, primeiro-ministro japonês, anuncie medidas, tal como o adiar do aumento do IVA e outras medidas de estímulo económico. Além o responsável deverá anunciar eleições antecipadas.

 

Já na China o cenário é oposto. Os índices recuam, depois de ter sido revelado um dado económico que está a aumentar os receios dos investidores em relação à evolução da economia chinesa. O índice Shanghai Composite cai cerca de 1%. A penalizar esteve a divulgação de que os preços das casas caíram em 69 das 70 cidades analisadas, no mês de Outubro.

 

Na Europa será divulgado o índice Zew, que mede a confiança dos investidores alemães. A estimativa dos analistas consultados pela Bloomberg é de que o índice tenha registado um aumento de 0,5 pontos, depois de uma queda de 3,6 pontos, no mês anterior.

 

O euro está hoje a subir 0,19% para 1,2473 dólares, a recuperar da queda de ontem, provocada pelas palavras de Mario Draghi. O presidente do Banco Central Europeu (BCE) admitiu, na segunda-feira, avançar para a compra de títulos de dívida soberana, o que animou a negociação bolsista um pouco por toda a Europa.

 

Destaque ainda para o petróleo, cujos preços continuam em queda, numa altura em que a expectativa é de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) mantenha as quotas de produção na reunião que está agendada para a próxima semana, devido a alguns sinais de abrandamento da economia mundial. O Brent, negociado em Londres e de referência para Portugal, está a descer 0,52% para 78,90 dólares por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI) recua 0,57% para 75,21 dólares. 

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