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Abertura de mercados: Economia norte-americana impulsiona principais praças mundiais

Apesar de a Reserva Federal ter anunciado um aumento da taxa de juro, os dados positivos da economia norte-americana sustentam um início de sessão positivo.

21 de Março de 2014 às 08:12
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Os títulos asiáticos subiram apoiados pelas notícias positivas da economia norte-americana e apesar dos dados relativos à exportação do sector industrial chinês mostrarem sinais de abrandamento. O MSCI Ásia Pacífico, excluindo a praça japonesa que esteve encerrada, valorizou 0,8%.

 

Mesmo depois de a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) ter anunciado que a taxa de juro, que está no intervalo de 0% a 0,25% desde 2008, começará a subir, devendo terminar 2015 em 1%, os indicadores económicos mostraram que a economia norte-americana passa por uma fase de fortalecimento.

 

A Bloomberg refere que os índices de confiança dos investidores no mercado norte-americano melhoraram e que o número de pedidos de subsídio de desemprego baixou para próximo de mínimo de quatro meses.

 

A contrariar a tendência de valorização das principais praças mundiais surge o crude. A matéria prima negociada em Nova Iorque pelo West Texas Intermediate cai 0,6% para 98,30 dólares o barril. O preço do petróleo segue em perda depois de ontem ter caído 0,3%. É a terceira desvalorização desta semana apesar de as reservas de crude, no mercado norte-americano, terem atingido o número mais elevado desde Novembro.

 

O rublo segue a desvalorizar empurrado pela instabilidade criada com a notícia de mais sanções económicas impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia a Moscovo. A moeda russa desvalorizou para 50,2135 euros.

 

O índice russo Micex está perder 2,98% para 1.281,16 pontos, deitando por terra a primeira valorização semanal desde 14 de Fevereiro. A agência de notação Fitch baixou a perspectiva da Rússia de "estável" para "negativa".

 

"A revisão da perspectiva reflete o potencial impacto das sanções sobre a economia e ambiente de negócios da Rússia", explica a Fitch em comunicado. "Uma vez que os bancos e os investidores norte-americanos e da UE podem ficar relutantes em emprestar à Rússia nas actuais circunstâncias, a economia pode desacelerar ainda mais e o sector privado pode exigir apoio oficial", alerta a agência de notação financeira. 

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