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A semana em sete gráficos: Trump dá e tira mas bolsas fincam pé no optimismo
As bolsas do Velho Continente e dos EUA registaram uma tendência positiva esta semana, com o alívio dos receios comerciais a ajudar ao optimismo. O índice de referência nacional, PSI-20, somou 1%.
Bolsas europeias ganham terreno
Pharol lidera perdas na praça lisboeta
Galapagos sustenta desempenho do Stoxx600
Advanced Micro Devices anima S&P 500
Dólar regista pior semana em sete meses
Brent chegou aos 80 dólares
Prémio de risco da dívida lusa em mínimos de um mês face às Bunds
Há um ditado que diz "enquanto o pau vai e vem, folgam as costas". Esta máxima adequa-se na perfeição à evolução das bolsas europeias e norte-americanas esta semana. O presidente dos EUA voltou a oferecer um doce aos mercados, quando mostrou vontade de voltar a negociar com a China, e foi sobretudo nessa boa notícia que os investidores se focaram.
Apesar de na sexta-feira Trump ter esfriado um pouco o contentamento geral, ao brandir de novo a bandeira das tarifas, o saldo semanal não sofreu com este retrocesso e as praças accionistas mantiveram o sinal verde.
A Pharol foi a cotada que mais terreno perdeu entre segunda e sexta-feira, numa semana em que a empresa liderada por Luís Palha da Silva reportou prejuízos no primeiro semestre (contra lucros no mesmo período do ano passado).
No resto da Europa, o movimento agregado semanal também foi positivo, com o Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, a somar 1,3%.
Até sexta-feira, a expectativa de uma nova ronda negocial entre os EUA e a China aliviou os receios em torno de uma guerra comercial, mas ontem Donald Trump terá dado intruções para que se avance com as tarifas alfandegárias sobre os produtos chineses, o que travou um pouco o optimismo dos investidores. Não foi, contudo, um revés suficiente para inverter o saldo da semana.