Notícia
A semana em oito gráficos: Sessões mornas na Europa e emoção nos juros dos EUA
Esta semana ficou marcada por uma subida generalizada, mas pouco expressiva, das bolsas do Velho Continente. Por cá, o índice de referência não acompanhou a tendência nem a contrariou, uma vez que fechou inalterado no saldo semanal. No mercado obrigacionista, a subida dos juros da dívida a 10 anos dos EUA centrou as atenções de ambos os lados do Atlântico.
Stoxx 600 em alta pela quinta semana
PSI-20 inalterado na semana
Pharol dispara 21,31% em cinco sessões
Neste impulsiona valorização do Stoxx600
Chipotle anima S&P 500 e Freeport-McMoRan pressiona
Dólar valoriza face ao euro e à libra
Petróleo avança com receios em torno do Irão
Juros das obrigações nos EUA flirtam com os 3%
A bolsa nacional ficou inalterada esta semana, face às cinco sessões precedentes. A cotada com melhor performance do PSI-20 foi a Pharol, a somar 21,31% no conjunto dos cinco dias, ao passo que a EDP foi o título que mais terreno perdeu, ao recuar 4,27% na semana – com a maior queda a registar-se na sexta-feira, dia em que entrou em ex-dividendo.
As restantes bolsas europeias negociaram generalizadamente em alta, apesar de as subidas não terem chegado a 1% s – com excepção da praça londrina, onde o FTSE avançou 1,87%. A sustentar estiveram sobretudo os bons resultados do primeiro trimestre que têm vindo a ser revelados pelas cotadas do Velho Continente.
A cotada europeia que mais se destacou pelo lado positivo foi a finlandesa Neste Oyj, ao passo que a Steinhoff International, dona da Conforama, foi a que mais pressionou [a empresa, apesar de ser sul-africana está também cotada na Europa, mais concretamente no mercado alemão].
Nos EUA, os principais índices tiveram uma semana morna, com subidas e descidas pouco acentuadas.
No mercado cambial, destaque para a solidez do dólar face às principais congéneres, à conta da perspectiva de subida da taxa de juro de referência pela Fed e do aumento das "yields" da dívida soberana dos EUA a 10 anos.
Nas matérias-primas, o petróleo ganhou terreno em Londres, mas nos EUA cedeu devido sobretudo ao aumento das reservas norte-americanas.