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A semana em oito gráficos: Juros europeus sobem. Algodão dispara e petróleo encolhe
Esta semana, os juros do Velho Continente agravaram ao contrário do que aconteceu com as yields dos Estados Unidos, que puseram o pé no travão do rally. Nas matérias-primas, o algodão impôs-se e o petróleo ficou para trás.
Vacinação dá força a Londres
A bolsa de Londres foi a vencedora da semana, entre as maiores praças europeias, numa altura em que o país tem em marcha um plano de vacinação num nível mais avançado do que a média da União Europeia. O FTSE 100 terminou a semana com um ganho de quase 3%.
O índice PSI-20 terminou a semana com saldo positivo, apesar da queda na sexta-feira interromper uma série de oito sessões no verde, falhando a mais longa série de subidas desde janeiro de 2014.
EDP brilha com salto de mais de 5%
A EDP disparou 5,27% na semana. A empresa destaca-se após o Goldman Sachs ter considerado a subsidiária EDP Renováveis um "ponto de entrada atrativo" nas utilities europeias. Paralelamente, classificou como forte a correlação entre as revisões dos lucros por ação e o desempenho dos títulos no setor.
A sueca Sinch AB, cujo negócio é uma plataforma de cloud, contou uma subida acumulada de 12,58%, liderando os ganhos na Europa. A segunda cotada que mais valorizou foi a Puma, depois de o Jefferies ter previsto que os resultados do primeiro trimestre devem confirmar uma marca “de saúde robusta”.
Twitter ganha asas
A rede social Twitter ganhou asas durante a semana e valorizou 11,04%, animada pela notícia da Bloomberg de que a “rede do pássaro azul” está em negociações para adquirir a aplicação Clubhouse, com uma avaliação potencial de cerca de 4 mil milhões de dólares.
Euro ganha semana ao dólar
A moeda única da União Europeia registou um ganho de 1,16% face ao dólar norte-americano, depois de três semanas consecutivas a perder força. Em sentido contrário, a libra esterlina recuou face à divisa norte-americana.
O algodão viu a sua cotação disparar quase 6% na semana em que o petróleo desvalorizou quase 3%, uma vez que as perspetivas para a procura pela matéria-prima continuam confusas dado o aumento de restrições em vários países do mundo.
Os juros da dívida a dez anos das praças europeias mostram uma tendência de agravamento. É o caso dos juros italianos, que lideraram os aumentos com uma subida de 9,6 pontos base. Espanha e Alemanha alinharam. Já nos Estados Unidos, o inverso, após o longo rally: aliviaram 7,91 pontos base.
10 de Abril de 2021 às 09:30