Notícia
2009: Os mínimos nas bolsas e o início do super "bull market" nos EUA
Depois de terem batido no fundo, a 9 de Março, as bolsas norte-americanas iniciam um ciclo de subida. Os primeiros sinais positivos nas contas do Citigroup e a intervenção de Barack Obama deram combustível ao super bull market nos EUA, que dura até hoje.
As réplicas do forte abalo provocado pelo colapso do Lehman Brothers, em Setembro do ano anterior, ainda faziam tremer os mercados financeiros globais. Apesar dos investidores continuarem afastados das bolsas, após o valor das acções ter caído a pique no ano anterior, 2009 trazia sinais de inversão. E uma nova vida para as bolsas.
O ano de 2009 começou tal como acabou 2008: em queda. Entre Janeiro e o início de Março, o índice norte-americano S&P 500 caiu 25%. No dia 9 de Março o índice toca em mínimos, ao encerrar em 676,53 pontos. Um quadro negro que começaria a ganhar cor um dia depois. A revelação por parte do Citigroup de que tinha registado um lucro nos dois primeiros meses do ano, associado a mensagens positivas por parte de outros bancos norte-americanos e ao plano económico de 787 mil milhões de dólares anunciado pelo presidente Barack Obama algumas semanas antes serviam de combustível a uma recuperação num mercado sedento por ganhos, após ter perdido metade do seu valor no ano anterior.
O S&P 500 encerrava o dia 10 de Março de 2009 com uma valorização de 6,4%. E o terceiro mês do ano continuaria com boas notícias, que davam argumentos aos investidores para alimentar os ganhos nas bolsas. Enquanto na Europa, o BCE resistia a adoptar medidas mais agressivas para combater a crise, as quais chegariam muito mais tarde, nos EUA, o banco central do país, então liderado por Ben Bernanke, anunciava um programa que previa injectar um bilião de dólares na economia, enquanto o Tesouro se propunha a investir um valor semelhante na compra de activos problemáticos nos balanços dos bancos.
O índice Dow Jones terminaria o ano de 2009 com uma valorização de 23,5%, iniciando um dos maiores ciclos de ganhos da história da bolsa americana. As bolsas norte-americanas assinalaram em Março oito anos de "bull market", continuando a negociar próximas de máximos históricos. E, se uns há que dizem que já foram longe de mais, há ainda muitos especialistas que vêem potencial nos EUA.
O ano de 2009 começou tal como acabou 2008: em queda. Entre Janeiro e o início de Março, o índice norte-americano S&P 500 caiu 25%. No dia 9 de Março o índice toca em mínimos, ao encerrar em 676,53 pontos. Um quadro negro que começaria a ganhar cor um dia depois. A revelação por parte do Citigroup de que tinha registado um lucro nos dois primeiros meses do ano, associado a mensagens positivas por parte de outros bancos norte-americanos e ao plano económico de 787 mil milhões de dólares anunciado pelo presidente Barack Obama algumas semanas antes serviam de combustível a uma recuperação num mercado sedento por ganhos, após ter perdido metade do seu valor no ano anterior.
O índice Dow Jones terminaria o ano de 2009 com uma valorização de 23,5%, iniciando um dos maiores ciclos de ganhos da história da bolsa americana. As bolsas norte-americanas assinalaram em Março oito anos de "bull market", continuando a negociar próximas de máximos históricos. E, se uns há que dizem que já foram longe de mais, há ainda muitos especialistas que vêem potencial nos EUA.