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IMF: Acções mundiais já caíram 15% desde os máximos

Índice MSCI World acumula sinais de fraqueza, mesmo após cair 15%. Aversão ao risco continua a favorecer o euro. Preços do crude cada vez mais baixos e sem indicações de inverter tendência.

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O índice de ações mundial MSCI World vai acumulando sinais de fraqueza, reflexo da evolução negativa das principais bolsas. Em meados de 2015, o índice quebrou em baixa uma linha de tendênciaascendente que prevalecia desde outubro de 2011 e, desde então, tem vindo a fixar máximos relativos cada vez mais baixos, dando indicações de formação de um topo. A somar a isto, na última semana o MSCI World quebrou a zona de suporte entre os 1545-1570 pontos – outra indicação relevante de neutralização da tendência de alta no longo prazo. A retração de Fibonacci nos 1520 pontos constitui o próximo suporte, cuja quebra abriria espaço até 1400-$1430 pontos.



Euro/Dólar – Cenário construtivo em alta

O sentimento negativo nos mercados acionistas continua a oferecer suporte ao euro. Surgem simultaneamente sinais de que uma menor dinâmica da economia norte-americana, a instabilidade nos mercados e a queda do petróleo, serão fatores que poderão obrigar a FED a repensar a sua política monetária. Por outro lado, o euro beneficia do fecho de posições de endividamento.

O Eur/Usd ultrapassou a resistência dos $1.0950, apresentando um cenário construtivo em alta no curto prazo. O par aponta agora à região entre os $1.1060 e $1.1150, níveis igualmente importantes para o médio prazo e que podem oferecer resistência. Estas perspetivas de alta perdem força com uma eventual quebra em baixa dos $1.0800, ficando anuladas abaixo de $1.0700. 



CRUDE – Tendência de baixa prevalece

O crude tem vindo a renovar consecutivamente mínimos desde 2003, já abaixo dos $30/barril. Continuam a não surgir sinais de um aumento da procura global, e a expectativa é que o levantamento das sanções ao Irão venha a contribuir para um aumento do excesso de oferta – que é o principal fator explicativo da queda dos preços.

A tendência de baixa no crude permanece clara, sendo que a quebra da barreira "psicológica" dos $30.00 abriu imediatamente espaço a uma aproximação aos $29.30, aos quais se podem suceder os $28.30 (referências de 2003). Não surgiram, para já, quaisquer sinais de correção em alta, com as resistências mais próximas a fixarem-se nos $34.00 e nos $38.30. 



OURO – Recuperação não está ainda comprometida

A queda das bolsas e a descida do dólar têm permitido ao ouro recuperar face aos mínimos de dezembro. A recuperação do ouro foi brevemente interrompida, mas o cenário construtivo em alta não está comprometido. A linha de tendência formada a partir dos mínimos de dezembro ofereceu suporte, o que poderá abrir espaço a nova aproximação à resistência dos $1110/20 em breve. Caso quebre em baixa a linha, o ouro deverá alargar perdas até $1060, último suporte antes dos $1045 (mínimos desde 2010). 

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