Notícia
IMF – Tesla poderá eliminar 10% dos postos de trabalho
As ações da Tesla derraparam após comentários de Elon Musk; O mercado laboral dos EUA permaneceu sólido em maio; Petróleo e ouro registaram amplos ganhos
06 de Junho de 2022 às 11:00
| Tesla poderá cortar 10% da força laboral; Ações Derraparam
Num email enviado aos executivos da empresa ao qual a imprensa teve acessão, o fundador e CEO da Tesla, Elon Musk, revelou possuir um "super mau pressentimento" sobre o futuro da economia e argumentou que, como tal, pode ter de cortar cerca de 10% dos postos de trabalho da empresa. É importante realçar que este email, enviado no final de quinta-feira, surgiu apenas dois dias após Musk ter indicado aos seus funcionários para regressarem ou local de trabalho (de forma presencial) ou abandonar a empresa caso não o queiram fazer. No final de 2021, a fabricante de veículos elétricos contava com quase 100 mil funcionários, pelo que um corte de 10% resultaria no despedimento de cerca de 10 mil colaboradores. No seguimento destes acontecimentos, as ações da Tesla chegaram a recuar mais de 6% na negociação em Wall Street na sexta-feira.
As ações da Tesla vêm a perder terreno desde o final de março, marcando máximos relativos cada vez mais baixos. De momento a ação aproxima-se do nível dos $600, que poderá amparar as quedas. Não obstante, para o médio prazo a tendência aponta para uma descida.
| Eur/Usd fechou semana praticamente inalterado; Mercado laboral dos EUA permanece sólido
O Eur/Usd acabou por encerrar a semana com um saldo semanal praticamente nulo. O par ainda ascendeu a níveis próximos dos $1,08, mas regressou novamente para torno dos $1,07. Os últimos dias foram relativamente calmos para o par, enquanto se aguarda pela reunião do BCE de quinta-feira. Já nos EUA, o relatório de emprego (Nonfarm Payrolls) revelou que foram criados 390 mil postos de trabalho em maio. Este número representa um decréscimo face aos 436 mil de abril, mas superou bastante os cerca de 325 mil projetados pelos analistas inquiridos pela Reuters, e continua a ser bastante robusto. É importante realçar que, de certa forma, é normal o número de novos empregos criados venha a diminuir gradualmente à medida que o mercado laboral recupera das fortes perdas registadas durante o início da pandemia e se aproxima da "normalidade". Atualmente, o mercado encontra-se apenas a 822 mil postos de trabalho dos níveis pré-pandémicos e a maioria das indústrias, com exceção do lazer e hospitalidade, indústria transformadora, comércio grossista e educação do governo local recuperou todos os postos de trabalho perdidos durante a pandemia. Contudo, as boas notícias não ficam por aqui. A taxa de desemprego manteve-se estável em 3,6% pelo terceiro mês consecutivo, enquanto a média dos salários cresceu 0,3% em cadeia.
A nível técnico, a análise para o Eur/Usd não sofre grandes alterações face à semana anterior. O par aparenta estar a preparar um teste ao de 23,6% ($1,080) nas próximas semanas. Não obstante, independentemente do sucesso ou não a este teste, a tendência para o médio e longo prazo continua a ser de queda.
| Petróleo renovou máximos de março
O petróleo voltou a registar uma semana de fortes ganhos, renovando máximos de março. O "ouro negro" foi impulsionado pelas expetativas de que a decisão da OPEP de aumentar as metas de produção em pouco mais do que o planeado não afetará de forma relevante o "apertado" fornecimento global e pelo aumento da procura, à medida que a China alivia as restrições da Covid. Assim, a OPEP acordou na quinta-feira em aumentar a produção em 648 mil barris por dia por mês em julho e agosto em vez dos 432 mil barris acordados anteriormente.
Tecnicamente, com os ganhos das últimas semanas, o crude intensifica a perspetiva mais bullish para o curto-prazo, recuperando das perdas de meados de abril. Os indicadores técnicos, nomeadamente o MACD que apresenta um sinal de compra, também apontam para esta perspetiva, sendo esperado que o petróleo continue os ganhos no curto-prazo, estando de momento a testar o nível dos $120.
| Ouro registou ganhos ligeiros
O ouro apresentou ganhos ao longo da semana, apesar de ter recuado na sessão de sexta-feira. Estas perdas ocorreram devido a uma pressão de um dólar um pouco mais forte, enquanto os dados do trabalho dos EUA, melhor do que esperados, levantam preocupações sobre a política monetária.
O ouro continua a apresentar perspetivas de subida para o curto prazo, até porque o MACD continua a sinalizar para a compra. No entanto, apresenta também tendência de queda no médio prazo.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
Num email enviado aos executivos da empresa ao qual a imprensa teve acessão, o fundador e CEO da Tesla, Elon Musk, revelou possuir um "super mau pressentimento" sobre o futuro da economia e argumentou que, como tal, pode ter de cortar cerca de 10% dos postos de trabalho da empresa. É importante realçar que este email, enviado no final de quinta-feira, surgiu apenas dois dias após Musk ter indicado aos seus funcionários para regressarem ou local de trabalho (de forma presencial) ou abandonar a empresa caso não o queiram fazer. No final de 2021, a fabricante de veículos elétricos contava com quase 100 mil funcionários, pelo que um corte de 10% resultaria no despedimento de cerca de 10 mil colaboradores. No seguimento destes acontecimentos, as ações da Tesla chegaram a recuar mais de 6% na negociação em Wall Street na sexta-feira.
| Eur/Usd fechou semana praticamente inalterado; Mercado laboral dos EUA permanece sólido
O Eur/Usd acabou por encerrar a semana com um saldo semanal praticamente nulo. O par ainda ascendeu a níveis próximos dos $1,08, mas regressou novamente para torno dos $1,07. Os últimos dias foram relativamente calmos para o par, enquanto se aguarda pela reunião do BCE de quinta-feira. Já nos EUA, o relatório de emprego (Nonfarm Payrolls) revelou que foram criados 390 mil postos de trabalho em maio. Este número representa um decréscimo face aos 436 mil de abril, mas superou bastante os cerca de 325 mil projetados pelos analistas inquiridos pela Reuters, e continua a ser bastante robusto. É importante realçar que, de certa forma, é normal o número de novos empregos criados venha a diminuir gradualmente à medida que o mercado laboral recupera das fortes perdas registadas durante o início da pandemia e se aproxima da "normalidade". Atualmente, o mercado encontra-se apenas a 822 mil postos de trabalho dos níveis pré-pandémicos e a maioria das indústrias, com exceção do lazer e hospitalidade, indústria transformadora, comércio grossista e educação do governo local recuperou todos os postos de trabalho perdidos durante a pandemia. Contudo, as boas notícias não ficam por aqui. A taxa de desemprego manteve-se estável em 3,6% pelo terceiro mês consecutivo, enquanto a média dos salários cresceu 0,3% em cadeia.
A nível técnico, a análise para o Eur/Usd não sofre grandes alterações face à semana anterior. O par aparenta estar a preparar um teste ao de 23,6% ($1,080) nas próximas semanas. Não obstante, independentemente do sucesso ou não a este teste, a tendência para o médio e longo prazo continua a ser de queda.
| Petróleo renovou máximos de março
O petróleo voltou a registar uma semana de fortes ganhos, renovando máximos de março. O "ouro negro" foi impulsionado pelas expetativas de que a decisão da OPEP de aumentar as metas de produção em pouco mais do que o planeado não afetará de forma relevante o "apertado" fornecimento global e pelo aumento da procura, à medida que a China alivia as restrições da Covid. Assim, a OPEP acordou na quinta-feira em aumentar a produção em 648 mil barris por dia por mês em julho e agosto em vez dos 432 mil barris acordados anteriormente.
Tecnicamente, com os ganhos das últimas semanas, o crude intensifica a perspetiva mais bullish para o curto-prazo, recuperando das perdas de meados de abril. Os indicadores técnicos, nomeadamente o MACD que apresenta um sinal de compra, também apontam para esta perspetiva, sendo esperado que o petróleo continue os ganhos no curto-prazo, estando de momento a testar o nível dos $120.
| Ouro registou ganhos ligeiros
O ouro apresentou ganhos ao longo da semana, apesar de ter recuado na sessão de sexta-feira. Estas perdas ocorreram devido a uma pressão de um dólar um pouco mais forte, enquanto os dados do trabalho dos EUA, melhor do que esperados, levantam preocupações sobre a política monetária.
O ouro continua a apresentar perspetivas de subida para o curto prazo, até porque o MACD continua a sinalizar para a compra. No entanto, apresenta também tendência de queda no médio prazo.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.