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IMF – Mercado laboral dos EUA abrandou em julho

Banco de Inglaterra subiu taxas em 25 pontos base; Mercado laboral dos EUA abrandou em julho; Petróleo com suporte nos $80/barril; Ouro perto do suporte dos $1940.

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| Banco de Inglaterra subiu taxas em 25 pb

O Banco de Inglaterra (BoE), subiu a taxa de juro de referência em 25 pontos base para 5.25%, o máximo de 15 anos, e indicou ser provável que as taxas permaneçam elevadas por algum tempo, enquanto os decisores tentam assegurar-se de que a política monetária permanece restritiva o suficiente para que a inflação caia até à meta de 2%. O Governador Andrew Bailey disse que uma subida de 50 pontos "não esteve em cima da mesa", mesmo quando a inflação permanece nos 7.9% em junho, a mais elevada entre as principais economias mundiais. Seis dos nove membros do Comité votaram a favor da subida. O BoE prevê que a inflação caia para 4.9% até ao final do ano. Posteriormente, o economista chefe do BoE, Huw Pill, comentou estar a observar cada vez mais evidências de que o ciclo restritivo de incrementos sucessivos imposto pelo BoE ao longo do último ano está a ter o efeito esperado na inflação britânica, que tem vindo a recuar, mas ainda permanece quase 4 vezes superior à meta do BoE. Adicionalmente, Pill indicou que o Comité de Política Monetária está empenhado na sua luta contra a inflação. Após a divulgação, a libra perdeu terreno. O mercado atribui agora uma probabilidade de 60% a mais uma subida de 25 pontos base na próxima reunião, enquanto espera que a taxa de referência britânica atinja um máximo de 5.75%, no início do próximo ano.

Na semana passada, o Eur/Gbp ganhou terreno, tendo ressaltado no seu suporte presente nas £0.8550. É de mencionar que o par deu continuidade ao movimento de lateralização que tem vindo a apresentar entre as £0.85 e as £0.8920.

| Mercado laboral dos EUA abrandou em julho

No mês de julho, a economia dos Estados Unidos apresentou um abrandamento moderado no mercado laboral, com os Nonfarm Payrolls a apontarem para a criação de 187 mil novos postos de trabalho, após uma leitura, revista em baixa, de 185 mil empregos em junho. O consenso do mercado apontava para um registo de 200 mil empregos no mês em julho. Adicionalmente, o relatório ainda veio indicar que a taxa de desemprego dos EUA baixou para 3.5%, um nível que já não era observado há mais de 50 anos. Os salários médios anuais continuaram a subir no mês de julho, registando um crescimento de 0.4%, em cadeia, o que correspondeu a um crescimento anual de 4.4%. Agora, os economistas estão a considerar que o ciclo agressivo de subida das taxas por parte da FED pode estar a aproximar-se do fim.

Numa outra nota, na Zona Euro, a inflação homóloga harmonizada situou-se nos de 5.3% em julho, como era esperado pelo mercado, abaixo dos 5.5% de junho. Em cadeia, a inflação recuou 0.1%, face a +0.3% esperados. Já a inflação subjacente manteve-se nos 5.5% y/y (esperava-se 5.4%). O PIB da Zona Euro cresceu 0.3% em cadeia no 2º trimestre (+0.2% esperados), afastando-se da recessão técnica após a leitura de -0.1% no trimestre anterior. Metade da taxa de crescimento em cadeia explica-se pelos fortes dados da Irlanda, ligado a temas propriedade intelectual. Em termos homólogos, a economia da Zona Euro acelerou 0.6%, abaixo dos 1% do 1º trimestre.

Ao longo da semana, o Eur/Usd deu continuidade às perdas que tinha vindo a apresentar nas últimas semanas, ao ponto de renovar mínimos de 3 semanas nos $1.0910. No entanto, na sexta-feira, o par valorizou de modo a retornar a transacionar novamente acima dos $1.1000.

| Petróleo com suporte nos $80/barril

O petróleo registou a sua sexta semana consecutiva de ganhos, após a Arábia Saudita e a Rússia - os segundos e terceiros maiores produtores de petróleo do mundo - terem anunciado cortar as suas produções em 1 milhão de barris/dia e 300 mil barris/dia, respetivamente, mantendo as portas abertas para cortes adicionais.

Na última semana, o petróleo apresentou novamente uma valorização, apoiado principalmente pelo suporte que detém nos $80/barril. Espera-se que a matéria-prima venha a realizar testes à resistência presente nos $83, enquanto acompanha uma linha de tendência ascendente desde junho.

| Ouro perto do suporte dos $1940

O ouro apresentou perdas ao longo da semana passada, enquanto o dólar valorizava. No entanto, no último dia da mesma, com a divulgação dos dados do emprego dos EUA, o dólar e os rendimentos dos títulos do tesouro dos EUA perderam terreno, o que beneficiou o ouro.

O ouro perdeu terreno ao longo da última semana, tendo iniciado a mesma com ganhos, mas recuado posteriormente, ao ponto de quebrar em baixa o seu suporte presente nos $1940. No entanto, na sexta-feira, o ouro voltou a valorizar, continuando na órbita de $1940/onça.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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