Notícia
IMF – Inflação do Reino Unido abrandou em julho
Inflação do Reino Unido abrandou em julho; Membros da FED divididos na reunião de julho; Petróleo recuou para os $80; Ouro abaixo dos $1900/onça.
21 de Agosto de 2023 às 13:30
| Inflação do Reino Unido abrandou em julho
A inflação do Reino Unido arrefeceu em julho para os 6.8%, face ao período homólogo, de acordo com o esperado pelo mercado, após uma leitura de 7.9% no mês anterior. Em cadeia, a inflação recuou 0.4%, enquanto o mercado esperava uma queda de 0.5%, após o crescimento de 0.1% registado no mês de junho. A leitura da inflação subjacente, manteve-se nos 6.9%, face ao período homólogo, quando o mercado esperava uma queda para os 6.8%. Já a inflação do setor dos serviços, subiu para os 7.4% em julho, face aos 7.2% registados em junho. O facto da inflação subjacente se ter mantido estável e da inflação dos serviços ter subido aumentou as preocupações existentes sobre a persistência da inflação no Reino Unido. A força da inflação subjacente coloca em questão a "promessa" do primeiro-ministro, Rishi Sunak, de reduzir a inflação em metade até ao final do ano. Numa outra nota, as retalhistas do Reino Unido reportaram uma queda superior ao esperado na suas vendas em julho, tendo as vendas a retalho recuado 3.2%, face ao período homólogo, quando o consenso do mercado apontava para uma queda de 2.1%, após a queda de 1.6% verificada no mês de junho. Em cadeia, as vendas a retalho caíram 1.2%, face a uma queda de 0.5% esperada e ao crescimento de 0.6% registado no mês anterior. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas Britânico, o mês de julho foi particularmente mau para os supermercados, enquanto a chuva elevada e o aumento no custo de vida levou a vendas a retalho fracas .
A Libra ganhou terreno ao longo da semana, tendo levado o Eur/Gbp a recuar até renovar mínimos de 1 mês e encontrar suporte nas £0.8520. Assim, o par permaneceu a transacionar no canal entre o suporte das £0.8500 e a resistência presente nas £0.8720.
| Membros da FED divididos na reunião de julho
Os membros responsáveis pela política monetária da Reserva Federal apresentaram-se divididos quanto à necessidade de realizar mais incrementos nas suas taxas de juro de referência na passada reunião de 25 e 26 de julho do banco central norte-americano. Assim, a ata indica que os membros do comité permaneceram determinados no seu compromisso de reduzir a inflação para a meta de 2 % da instituição e que a maioria dos participantes continuou a observar riscos significativos de uma subida da inflação, o que poderia levar a um maior aperto da política monetária do que o antecipado. No entanto, observou-se uma maior dispersão de opiniões na FED enquanto os membros analisam as provas de que a inflação está a cair e avaliam os potenciais danos para o emprego e o crescimento económico se as taxas forem aumentadas mais do que o necessário. Em geral, os responsáveis concordaram que o nível de incerteza permanecia elevado e que as futuras decisões sobre as taxas de juro dependeriam dos dados divulgados nos próximos meses. Já na Zona Euro, a produção industrial cresceu 0.5%,em cadeia, quando o mercado esperava uma subida de 0.2%, após a estagnação de 0% registada no mês de maio. Em termos homólogos, a produção industrial recuou 1.2%, face a uma queda de 4.2% esperada e de 2.5% registada no mês anterior. Assim, o vasto sector industrial da Zona Euro recuperou em junho, dando ao seu crescimento global um pequeno impulso para terminar um trimestre fraco com uma nota positiva. Ademais, foi confirmado que o PIB da Zona Euro cresceu 0.3% m/m e 0.6% y/y.
O Eur/Usd apresentou uma semana de desvalorização, renovando mínimos de 1 mês abaixo dos $1.0850. O par tem como próximo suporte o nível dos $1.0800, sendo que se espera um ressalto caso recue até tal ponto.
| Petróleo recuou para os $80
Após 7 semanas consecutivas de ganhos, o petróleo perdeu terreno, tendo sido afetado pela divulgação e dados fracos na China e por um crescimento das expectativas de crescimento das taxas de juro da FED.
Na última semana, o petróleo desvalorizou até encontrar suporte perto do nível dos $80, no que poderá ser considerada como uma correção após diversas semanas consecutivas de ganhos por parte da matéria-prima.
| Ouro abaixo dos $1900/onça
O ouro retornou a perder terreno, tendo sido penalizado por um crescimento nas expectativas de que as taxas de juro dos EUA irão permanecer elevadas durante mais tempo do que o antecipado.
Na semana passada, o ouro deu continuidade à desvalorização que vinha apresentar desde o início do mês, quebrando em baixa o suporte presente dos $1900/onça. Este nível poderá agora surgir como uma resistência para o metal precioso.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
A inflação do Reino Unido arrefeceu em julho para os 6.8%, face ao período homólogo, de acordo com o esperado pelo mercado, após uma leitura de 7.9% no mês anterior. Em cadeia, a inflação recuou 0.4%, enquanto o mercado esperava uma queda de 0.5%, após o crescimento de 0.1% registado no mês de junho. A leitura da inflação subjacente, manteve-se nos 6.9%, face ao período homólogo, quando o mercado esperava uma queda para os 6.8%. Já a inflação do setor dos serviços, subiu para os 7.4% em julho, face aos 7.2% registados em junho. O facto da inflação subjacente se ter mantido estável e da inflação dos serviços ter subido aumentou as preocupações existentes sobre a persistência da inflação no Reino Unido. A força da inflação subjacente coloca em questão a "promessa" do primeiro-ministro, Rishi Sunak, de reduzir a inflação em metade até ao final do ano. Numa outra nota, as retalhistas do Reino Unido reportaram uma queda superior ao esperado na suas vendas em julho, tendo as vendas a retalho recuado 3.2%, face ao período homólogo, quando o consenso do mercado apontava para uma queda de 2.1%, após a queda de 1.6% verificada no mês de junho. Em cadeia, as vendas a retalho caíram 1.2%, face a uma queda de 0.5% esperada e ao crescimento de 0.6% registado no mês anterior. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas Britânico, o mês de julho foi particularmente mau para os supermercados, enquanto a chuva elevada e o aumento no custo de vida levou a vendas a retalho fracas .
| Membros da FED divididos na reunião de julho
Os membros responsáveis pela política monetária da Reserva Federal apresentaram-se divididos quanto à necessidade de realizar mais incrementos nas suas taxas de juro de referência na passada reunião de 25 e 26 de julho do banco central norte-americano. Assim, a ata indica que os membros do comité permaneceram determinados no seu compromisso de reduzir a inflação para a meta de 2 % da instituição e que a maioria dos participantes continuou a observar riscos significativos de uma subida da inflação, o que poderia levar a um maior aperto da política monetária do que o antecipado. No entanto, observou-se uma maior dispersão de opiniões na FED enquanto os membros analisam as provas de que a inflação está a cair e avaliam os potenciais danos para o emprego e o crescimento económico se as taxas forem aumentadas mais do que o necessário. Em geral, os responsáveis concordaram que o nível de incerteza permanecia elevado e que as futuras decisões sobre as taxas de juro dependeriam dos dados divulgados nos próximos meses. Já na Zona Euro, a produção industrial cresceu 0.5%,em cadeia, quando o mercado esperava uma subida de 0.2%, após a estagnação de 0% registada no mês de maio. Em termos homólogos, a produção industrial recuou 1.2%, face a uma queda de 4.2% esperada e de 2.5% registada no mês anterior. Assim, o vasto sector industrial da Zona Euro recuperou em junho, dando ao seu crescimento global um pequeno impulso para terminar um trimestre fraco com uma nota positiva. Ademais, foi confirmado que o PIB da Zona Euro cresceu 0.3% m/m e 0.6% y/y.
O Eur/Usd apresentou uma semana de desvalorização, renovando mínimos de 1 mês abaixo dos $1.0850. O par tem como próximo suporte o nível dos $1.0800, sendo que se espera um ressalto caso recue até tal ponto.
| Petróleo recuou para os $80
Após 7 semanas consecutivas de ganhos, o petróleo perdeu terreno, tendo sido afetado pela divulgação e dados fracos na China e por um crescimento das expectativas de crescimento das taxas de juro da FED.
Na última semana, o petróleo desvalorizou até encontrar suporte perto do nível dos $80, no que poderá ser considerada como uma correção após diversas semanas consecutivas de ganhos por parte da matéria-prima.
| Ouro abaixo dos $1900/onça
O ouro retornou a perder terreno, tendo sido penalizado por um crescimento nas expectativas de que as taxas de juro dos EUA irão permanecer elevadas durante mais tempo do que o antecipado.
Na semana passada, o ouro deu continuidade à desvalorização que vinha apresentar desde o início do mês, quebrando em baixa o suporte presente dos $1900/onça. Este nível poderá agora surgir como uma resistência para o metal precioso.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.