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IMF – Economia dos EUA criou 517 mil empregos em janeiro

BoE subiu taxas em 50 pb; Eur/Gbp em alta; Fed e BCE subiram taxas; Economia dos EUA criou 517 mil empregos em janeiro; Petróleo recua para os $75; Ouro cai com relatório do Emprego

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| BoE subiu taxas em 50 pb; Eur/Gbp em alta

Na última semana, os mais relevantes bancos centrais decidiram subira as suas taxas de juro, tendo o Banco de Inglaterra (BoE) apresentado um incremento de 50 pontos base (pb), de 3,5% para os 4%, sendo este o seu nível mais elevado desde 2008. O Governador da instituição, Andrew Bailey indicou que já se observou os primeiros sinais de que a inflação já está a abrandar, mas salientou que é demasiado cedo para declarar "vitória", visto ainda haver pressões inflacionárias. Para tal, o Comité de Política Monetária precisaria de estar "absolutamente certo" de que a inflação estava a recuar. Bailey ainda mencionou que os dados do mercado laboral seriam um fator "chave" para se entender a velocidade de queda da inflação, havendo sinais de que o nível médio dos salários deverão recuar este ano. Após este incremento, os investidores ficaram a contar com mais uma subida em março, de 25 pb para os 4,25%. Adicionalmente, é de mencionar que a atividade económica do Reino Unido contraiu pelo sexto mês consecutivo em janeiro, tendo o seu índice PMI Composto (Indústria + Serviços) da S&P Global se fixado nos 48,5 pontos, abaixo do limiar de 50 pontos que indica uma expansão da atividade económica.

Em termos técnicos, na última semana o Eur/Gbp conseguiu quebrar em alta a resistência das £0,8900, tendo a Libra desvalorizado com a subida de taxas supramencionada. Assim, agora espera-se que o par continue a valorizar, utilizando a antiga resistência como um novo suporte.

| Fed e BCE subiram taxas; Economia dos EUA criou 517 mil empregos em janeiro

Dois dos principais bancos centrais reuniram na semana passada, tendo a Fed subido as suas taxas em 25 pb e o BCE em 50 pb. Powell mencionou que, apesar de não se esperar que as subidas de taxas terminem em breve, já se pode indicar que o processo de desinflação começou, enquanto se verifica um abrandamento dos preços dos bens. No caso do BCE, a instituição europeia sinalizou que haverá pelo menos mais uma subida do mesmo montante em março, sendo que, os incrementos posteriores estarão dependentes de uma avaliação futura da situação económica da Zona Euro. Adicionalmente, o Relatório de Emprego de janeiro dos EUA, indicou que a economia norte americana criou 517 mil empregos no mês em questão, correspondendo ao triplo do esperado, quando os investidores contavam com a criação de 187 mil empregos. Os dados do mês de dezembro foram revistos em alta, tendo sido criados cerca de 260 mil empregos. Adicionalmente, o relatório também indicou que a taxa de desemprego dos EUA recuou para os 3,4%, face aos 3,6% esperados e aos 3,5% registados em dezembro. Estes dados "fortes" sugerem que a economia dos EUA permanece longe de uma recessão. Assim, os dados laborais robustos acabam por criar mais espaço para a Fed continuar com o seu ciclo de "aperto" da sua política monetária. Esta divulgação levou a um fortalecimento do dólar face a maioria das outras moedas estrangeiras.

A nível técnico, o Eur/Usd, na última semana, renovou máximos de abril nos $1,1033, tendo posteriormente recuado novamente. Espera-se que no curto prazo o par continue a sua tendência bullish, enquanto se verifica uma desvalorização gradual do dólar.

| Petróleo recua para os $75

Na semana passada, os preços do crude recuaram até aos $75/barril, tendo recuperado posteriormente. É de destacar que a recuperação em causa foi apoiada pelo relatório de emprego dos EUA que demonstrou um mercado laboral resiliente, enquanto a queda inicial foi causada pelas sansões colocadas pela União Europeia ao petróleo russo.

A nível técnico, na última semana, o crude retornou a recuar, tendo sido incapaz de superar a resistência dos $82,65. No entanto, é de mencionar que o petróleo conseguiu encontrar suporte no nível dos 75$.

| Ouro cai com relatório do emprego

O ouro apresentou uma queda extensa no último dia da semana passada, enquanto os resultados robustos do relatório de emprego de janeiro dos EUA, aumentaram receios de que a Fed possa continuar a subir mais as suas taxas de juro. É de mencionar que o ouro é sensível às subidas nas taxas de juro, visto estas aumentarem o custo de oportunidade de deter o ouro que não emite rendimentos.

Na semana passada, o ouro apresentou uma queda acentuada, tendo quebrado em baixa o suporte ao nível dos $1900/onça. Assim, espera-se que esta seja apenas uma correção e que, no curto prazo, o metal precioso retorne a valorizar.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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