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Ainda é possível cumprir a promessa?

O impacto da crise “não impede a consecução da meta dos ODM”, incluindo a redução para metade da taxa de pobreza extrema até 2015, garantem os líderes mundiais.

01 de Julho de 2010 às 15:01
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O impacto da crise “não impede a consecução da meta dos ODM”, incluindo a redução para metade da taxa de pobreza extrema até 2015, garantem os líderes mundiais.

Mas o relatório de avaliação anual das Nações Unidas revela que a Declaração do Milénio pode estar já comprometida por lacunas agravadas pelas crises alimentar, económica e financeira, se o mundo não souber transformar o ritmo de mudança da última década em progressos “muitíssimo mais rápidos”. Na Cimeira da ONU, em Setembro, exige-se acção concreta.


A crise económica “afectou grandemente” os empregos e os rendimentos no mundo inteiro, mas “o seu impacto não impede a consecução da meta dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio” (ODM) que consiste em reduzir para metade a taxa de pobreza extrema, até 2015, revela a ONU no seu documento anual de avaliação dos avanços regionais dos ODM , lançado a 23 de Julho, pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

Apresentado dias antes das reuniões do G20 e do G8 – esta última centrada na responsabilidade pelos compromissos de ajuda –, o Relatório sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio 2010 prepara terreno para a cimeira da ONU dedicada ao tema, que terá lugar em Setembro, e de onde terá de sair um Plano de Acção ambicioso, se quisermos acreditar que o mundo ainda vai a tempo de honrar o maior compromisso alguma vez estabelecido em defesa das pessoas mais vulneráveis do mundo.

O relatório reúne os resultados alcançados desde 2000 e avalia o impacto humano da ausência de progressos suficientes no que respeita a muitos dos Objectivos. Nas palavras de Ban Ki-moon, o documento “demonstra que os Objectivos são realizáveis, quando estratégias e políticas de desenvolvimento assumidas pelos próprios países são apoiadas por parceiros internacionais para o desenvolvimento".

Mas fica também confirmado que “as melhorias na vida dos pobres têm sido inaceitavelmente lentas e que alguns avanços duramente conquistados estão a ser erodidos pelas crises climática, alimentar e económica”, reconhece. Milhares de milhões de pessoas contam com a comunidade internacional para realizar a grande visão expressa na Declaração do Milénio, recorda o Secretário-Geral das Nações Unidas, ainda optimista: “procuremos cumprir essa promessa".


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