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Renovação das frotas de empresas reanima vendas

Contrariando o clima de crise, as vendas de comerciais ligeiros cresceram 22%, nos primeiros oito meses

19 de Outubro de 2010 às 07:00
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De Janeiro a Agosto foram vendidos mais de 28 mil veículos comerciais ligeiros, faltando pouco mais de dez mil unidades para bater os valores de todo o ano passado. Face ao período homólogo do ano passado, sete das dez marcas do Top 10 registaram crescimento de vendas de dois dígitos, com a líder Renault e a Ford, a duplicarem as suas vendas em volume.

Sete empresas que constam do Top 10 registaram crescimentos de vendas de dois dígitos, face ao ano passado.
"Este crescimento fica a dever-se, essencialmente, à renovação de frotas por parte das empresas, e em especial, das empresas de rent-a-car", refere José Pedro Campos Pereira, Director Comercial da LeasePlan. António Oliveira Martins, vice-presidente da associação que reúne as empresas de renting, leasing e factoring, concorda. "As empresas, principais utilizadoras de automóveis em regime de renting, estão aos poucos a retomar a aposta na renovação das suas frotas".

AOV vale 18% do mercado
Apesar de terem fechado 3.801 contratos de financiamento para veículos comerciais, no primeiro semestre do ano, as empresas de renting valem ainda apenas 18% de um segmento do mercado que ficou abaixo das 22 mil unidades vendidas até finais de Junho. Mas estão a ganhar um peso crescente, à medida que as PME e os profissionais liberais aderem ao aluguer operacional.

"No caso do aluguer operacional de veículos (AOV), e face à conjuntura económica e financeira, alguns clientes optaram por renovar frotas somente em 2010, o que impulsionou fortemente a celebração de contratos neste ano", explica Campos Pereira, adiantado que "só a LeasePlan foi responsável pela compra de mais de 6.500 viaturas nos primeiros sete meses do ano".

Oferta multiplica-se
O sector está também a crescer com a diversificação da oferta. Se até há uns anos, os comerciais ligeiros se dividiam basicamente em furgões pequenos ou grandes de caixa fechadas e chassis-cabina de caixa aberta, hoje o mercado está muito mais sofisticado. Uma parte importante das vendas são feitas com modelos de dois lugares derivados de veículos de passageiros. Mas mesmo as gamas de comerciais puros estão agora mais completas, com linhas de mini-furgões, para transporte urbano, furgões compactos, médios e grandes, cada um deles com derivações em termos de comprimento e altura do tejadilho.

De menos de quatro metros a quase sete metros de comprimento, as opções sucedem-se em termos de espaço , preço e custo de utilização.




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