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CEO do Tinder: "Os americanos vivem numa democracia maravilhosa"

Sean Rad lamentou o "tom insano" da campanha e a vitória de Trump mas sublinhou a necessidade de respeitar a decisão dos eleitores norte-americanos.

09 de Novembro de 2016 às 17:45
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Sean Rad, CEO do Tinder, lamentou esta quarta-feira, 9 de Novembro, que o seu candidato não tenha vencido a corrida à Casa Branca. Ainda assim, o empresário sublinhou a necessidade de respeitar a escolha dos eleitores dos Estados Unidos.

 

"Estivemos colados à televisão. O candidato que eu queria que ganhasse não ganhou. Mas o mais importante é que os americanos vivem numa democracia maravilhosa, e temos de apoiar a sua decisão", afirmou Sean Rad, numa conferência do Web Summit dedicada ao tema "amor e tecnologia na era do Tinder".

 

O CEO da rede social destacou ainda que, "colocando de lado o resultado das eleições", uma coisa "chocante" foi o tom da campanha.

 

"Foi insano. Forçou-nos a pensar em qual é a linguagem adequada. Conversas de balneário são absolutamente inaceitáveis", classificou o CEO do Tinder, arrancando um forte aplauso da plateia.

 

Sobre a plataforma que lançou em 2012, Sean Rad contou à plateia de empreendedores que a ideia inicial surgiu quando estava num café. "Do outro lado da rua passou uma rapariga que queria mesmo conhecer, mas não tive coragem para abordá-la. Nessa altura pensei: e se pudesse eliminar esta ansiedade? Foi o início do Tinder".

 

Agora, garante o CEO, o objectivo da plataforma é que as pessoas se encontrem cara a cara, até porque o Tinder foi criado "precisamente para ligar pessoas".

 

"Criámos o Tinder para ligar pessoas. O que fazem dessa ligação não estamos aqui para julgar", sublinhou o responsável, adiantando que, até ao momento, o Tinder já estabeleceu mais de 20 mil milhões de conexões.

 

"Quero viver num mundo em que saímos e nos encontramos com as pessoas cara a cara. O objectivo do Tinder é criar relações reais, fora da app".

 

Sean Rad contou ainda que a sua equipa já conta com 200 trabalhadores, tendo duplicado de tamanho no último ano. "Já não somos cinco à volta de uma mesa", gracejou.
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