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Vão fechar 500 hotéis em Espanha após falência da Thomas Cook

A falência da agência Thomas Cook vai ter um largo impacto em Espanha, avisa um dos responsáveis do setor.

EPA
01 de Outubro de 2019 às 10:21
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O presidente da Confederação Espanhola de Hotéis e Alojamentos Turísticos, Juan Molas, afirma que a falência da Thomas Cook vai ditar o fecho de 500 hotéis em Espanha.
 

"Há 500 hotéis que vão fechar de forma imediata pela quebra da Thomas Cook, e a situação podem piorar caso o Executivo não tome medidas de forma imediata", declarou Molas, em entrevista ao jornal espanhol Cínco Días.

Destes 500 estabelecimentos, 100 dependiam exclusivamente do operador turístico britânico. Já nos restantes 400, o volume de clientes da Thomas Cook oscilava entre os 30 e os 70%.

Os destinos turísticos mais afetados pelo fecho de hotéis serão as Canárias e Baleares, onde 40% do parque hoteleiro será afetado. Segue-se a Costa do Sol, com 20%, e a Catalunha e Comunidade Valenciana, afetadas em 10%.

Em termos de viagens aéreas, o responsável da confederação hoteleira aponta a perda de 1,3 milhões de lugares, uma quebra que prejudica sobretudo os aeroportos de Tenerife e Lanzarote. Para contornar os efeitos negativos, Molas pretende apresentar uma proposta ao Governo na qual defende que se discuta com o CEO da Ryanair, Michael O´Leary, um possível recuo nos planos de cessar a atividade na região da Grande Canaria, uma decisão que devia avançar no próximo dia 8 de janeiro.

Já esta terça-feira, a publicação Expansión anuncia que o grupo suíço LMEY, parceiro da Thomas Cook, deverá comprar a participação do operador tuístico em vários estabelecimentos, de forma a adquirir nove hotéis, cinco deles em Espanha.

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