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Turismo rural e alojamento local ganham terreno na preferência dos turistas

As dormidas continuam a superar os níveis de 2019. Só em maio superaram os 7 milhões, apesar da estada média ter diminuído. Canadá e EUA foram os mercados que mais cresceram. Pelo contrário, as dormidas de hóspedes suecos, finlandeses e brasileiros foram as que mais caíram.

30 de Junho de 2023 às 12:17
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No mês de maio, o setor do alojamento turístico registou 2,8 milhões de hóspedes e 7,1 milhões de dormidas, o que corresponde a um aumento de 12,1% e 10%, respetivamente, face ao mesmo mês do ano passado. Comparando com 2019, registaram-se crescimentos de 8,2% nos hóspedes e 9% nas dormidas, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os hotéis continuam a captar a maior fatia de dormidas (82,1% do total), apesar de o crescimento ter sido mais notório em outras categorias. Nos hotéis, as dormidas subiram 8,9%, enquanto nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,6% do total) dispararam 15,9% e nas unidades de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 3,3%) aumentaram 12,1%.

Outra alteração registada no mês de maio está relacionada com a estada média dos turistas, a relação entre o número de dormidas e o número de hóspedes que deram origem a essas dormidas. 

"Em maio, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,52 noites) diminuiu 1,9%  face ao mesmo mês do ano anterior. A estada média dos residentes (1,85 noites) diminuiu 1,5% e a dos não residentes (2,86 noites) decresceu 4,0%", detalha o INE. Os valores mais elevados deste indicador verificaram-se na  Madeira (4,34 noites) e no Algarve (3,83 noites), e os mais reduzidos ocorreram no Centro (1,67 noites) e no Alentejo (1,72 noites).

A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (49,9%) aumentou 1,7 pontos percentuais em maio. este indicador mede a relação entre o número de dormidas e o número de camas disponíveis. Já a taxa líquida de ocupação-quarto (61,9%) aumentou 3,1 pontos percentuais. "Face a maio de 2019, registou-se um decréscimo de 0,1 pontos percentuais na taxa líquida de ocupação-cama e um aumento de 2,3 pontos percentuais na taxa líquida de ocupação-quarto". 

Norte-americanos em alta

O mercado interno contribuiu com 1,8 milhões de dormidas, um ligeiro aumento de 0,4%, enquanto os mercados externos totalizaram 5,4 milhões de dormidas (+13,6%).


Face a maio de 2019, as dormidas de residentes aumentaram em todas as regiões exceto no Algarve que registou um recuo de 1,5%.


Entre os principais mercados emissores, comparando com maio de 2019, continuaram a destacar-se os crescimentos dos mercados norte americano (+67,2%) e canadiano (+62,2%). Pelo contrário, os maiores decréscimos observaram-se nas dormidas de hóspedes suecos (-13,1%), finlandeses (-12,8%) e brasileiros (-10,3%).

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