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Sonae Capital quer abrir novos hotéis 'House' em Lisboa e Porto

A Sonae Capital está à procura 'activamente' de novas oportunidades no mercado imobiliário de Lisboa e Porto para abrir, até 2018, um ou dois hotéis da marca 'House', com investimentos entre um e dois milhões de euros.

A empresa liderada por Cláudia Azevedo propõe distribuir um dividendo ilíquido de 0,10 euros por acção, o que equivale a quase 12% da cotação actual. A Sonae Capital vai distribuir mais dinheiro aos accionistas do que o lucro obtido em 2016, que foi de 18,7 milhões. Os accionistas vão receber 25 milhões de euros.
20 de Abril de 2017 às 18:54
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Em entrevista telefónica à Lusa, o administrador da Sonae Capital, Pedro Capitão, avançou à Lusa que o grupo tem intenções de aumentar o número de unidades hoteleiras na capital e no Porto e está "activamente à procura" nos mercados imobiliários das duas cidades oportunidades de negócio para ter em cada uma das cidades um novo hotel da marca 'house' até 2018.

"A nossa intenção clara é desenvolver o conceito da 'The House', hotel essencialmente urbano, virado para este tipo de cliente de lazer, nacional e internacional, localizado no centro de cidade, centro histórico, de preferência num edifício emblemático, que traduza também aquilo que é a história da cidade, com 50 a 100 quartos, quatro estrelas" e "moderno, confortável" e num modelo 'capital light', ou seja privilegiando o arrendamento em detrimento da propriedade do imóvel, explicou Pedro Capitão.

Questionado sobre o investimento que a empresa pretende fazer, Pedro Capitão disse que iria variar consoante o número de quartos para cada hotel, mas explicou que para uma unidade hoteleira de cerca de 50 quartos o investimento será na ordem de um milhão de euros, podendo duplicar o valor o número de quartos também aumentar.

A Sonae Capital tem actualmente três hotéis no Porto - Porto Palácio Hotel, The Artist Porto Hotel & Bistrô e o The House Ribeira Hotel - que em 2016 registaram um volume de negócios na ordem dos 10 milhões de euros, adiantou Pedro Capitão, revelando particular satisfação com o volume de negócios do House Ribeira Hotel, que assinala este mês o primeiro ano de actividade, e que registou mais de um milhão de euros.

"Estamos muito satisfeitos, porque do ponto de vista da rentabilidade, [o House Ribeira] cumpriu as expectativas, tendo tido uma taxa média de ocupação superior de 60%, com uma receita média de 108 euros e uma estadia média de três dias e prevendo-se que em 2017 "ultrapasse os 75%" de taxa de ocupação, referiu o administrador da Sonae Capital.

O Porto é o melhor destino europeu pela terceira vez e hoje soube-se que será a cidade europeia, entre 17 analisadas, que mais crescerá em receitas turísticas este ano e em 2018, segundo um estudo da consultora PwC, hoje apresentado.

O estudo "European Cities Hotel Forecast 2017-2018" indicou que o Porto deveria apresentar uma subida de 15% do rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) este ano, enquanto em 2018 deveria protagonizar a única subida de dois dígitos (12,8%).

Em Abril de 2014, o centro da cidade do Porto contava com 162 unidades, entre hotéis e hostels e, nessa altura, estavam 24 processos "em fase de licenciamento" e 17 "em fase de obras" relativos a todo o concelho.
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