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Região de Turismo do Algarve disponível para apoiar Formula1

Se houver parceiros que viabilizem a realização da prova na região mais a Sul do país, a Região de Turismo do Algarve está disponível para ajudar na promoção. Mas reconhece que trazer a Formula1 para Portimão envolve um investimento significativo.

Ricardo Lopes/CM
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A Região de Turismo do Algarve está disponível para prestar todo o apoio, na medida da sua disponibilidade e nomeadamente no âmbito da promoção internacional do evento, à eventual integração do Autódromo do Algarve no circuito mundial de Fórmula1.

"A Região de Turismo é um parceiro e apoiante de qualquer ideia que seja uma aposta no Algarve. Se tiver o apoio do Governo, da Câmara Municipal de Portimão e de outros parceiros, aquilo que for possível fazer para apoiar - cartas de conforto, valorização da região - faremos," afirmou Desidério Silva, presidente daquela região de turismo (na foto), ao Jornal de Negócios.

Entre as formas de possível apoio está a promoção do evento, que segundo Desidério Silva poderia ser feita através dos canais internacionais que a região tem instalados junto de 30 mercados e de 100 cidades. 

O cenário de o Algarve poder vir a receber competições de Formula1 foi avançado esta terça-feira pela imprensa internacional, que dava conta de conversações entre a Parkalgar, a gestora da infra-estrutura de automobilismo, e a empresa que gere as competições, o grupo norte-americano Liberty Media.

Ao Negócios, o presidente da Parkalgar, Paulo Pinheiro, reconheceu na altura que tem havido "contactos com vários campeonatos do Mundo, entre os quais o de F1, que é obviamente o mais interessante e aliciante," sem especificar qual o objectivo desses contactos.

Sem citar qualquer fonte, o site internacional Motorsporta.com acrescentava que o facto de a economia portuguesa estar em recuperação poderia colocar o Governo numa posição mais confortável para conceder apoios que permitissem o regresso da Fórmula1 a Portugal. Um cenário que exigiria sempre um esforço financeiro considerável por parte dos promotores, nomeadamente para o pagamento do "fee".

Desidério Silva reconhece que a atracção deste evento para Portugal significa um elevado investimento que só pode ser reunido junto de parceiros que vejam nesta competição uma despesa com "retorno". O responsável argumenta contudo que o autódromo no concelho de Portimão marca pontos que podem pesar numa decisão positiva: "Tem umas condições espectaculares, mais que o Estoril, e já foi validado", referindo-se à certificação obtida junto dos organizadores da Formula1.

O Motorsport.com adiantava que os donos do Autódromo do Algarve – empresa que já passou um PER em 2013 – têm consciência que será difícil materializar este cenário, já que o mercado da Fórmula1 é muito competitivo e o campeonato do próximo ano já vai contar com uma nova pista (em Paul Ricard, em França).

A concretizar-se a atracção da prova para Portugal, seria o regresso do Grande Prémio de F1 a território nacional 21 anos depois da última realização - em 1996, no Autódromo do Estoril.

Contactada pelo Negócios, fonte do Ministério da Economia disse "não ter comentários a fazer" e fonte do gabinete da secretária de Estado do Turismo também não quis comentar. O Turismo de Portugal disse desconhecer quaisquer conversações para que o autódromo do Algarve venha a receber a competição.
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