Notícia
Receitas dos casinos de Macau estão em mínimos de cinco anos
Zona de jogo chinesa, que já chegou a valer o equivalente a sete vezes o facturado em Las Vegas, registou queda de 34,3% em 2015.
As receitas dos casinos da região administrativa especial de Macau, na China, caíram para o nível mais baixo do histórico verificado nos últimos cinco anos, noticiou a Bloomberg. De acordo com os dados do gabinete de Inspecção e Coordenação do Jogo de Macau, citado pela agência noticiosa norte-americana, as receitas brutas do jogo na região caíram 34,3% no ano passado, para 231 mil milhões de patacas (25,87 mil milhões de euros ao câmbio actual).
Macau, cuja administração passou de Portugal para a China em Janeiro de 1999, é a única região daquele país asiático onde o jogo em casinos é permitido, beneficiando por isso da deslocação dos habitantes do resto do país. Uma situação que lhe permitiu crescer e desenvolver-se, sobretudo nos últimos 14 anos, já que em 2001 a actividade passou de concessão a um só operador (Stanley Ho, do Casino de Lisboa), para a liberalização total.
Macau ultrapassou definitivamente Las Vegas na liderança mundial em receitas de jogo de casinos a partir de 2006, chegando em 2014 a valer sete vezes o total da facturação da zona de jogo norte-americana.
Mas as recentes medidas anti-corrupção que a China empreendeu e a retracção do próprio mercado tem levado a uma fuga dos jogadores milionários para outras paragens. O resultado é, adianta a Bloomberg, que os seis operadores de jogo de Macau já viram o seu valor do mercado sofrer uma redução de 45 mil milhões de dólares (41,39 milhões de euros).