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Receitas no turismo chegam aos 600 milhões de euros e sobem 21,3% face a 2019

Em setembro, as receitas totais no turismo atingiram os 608,2 milhões de euros, subindo 21,3% face aos proveitos conseguidos no mesmo mês de 2019 e 70,3% quando comparado com o período homólogo. Dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revelam que mais de metade do total das receitas de setembro, 469,2 milhões de euros, foram arrecadados pelas dormidas.

Bruno Colaço
14 de Novembro de 2022 às 11:38
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Em setembro, as receitas totais no turismo atingiram os 608,2 milhões de euros, subindo 21,3% face aos proveitos conseguidos no mesmo mês de 2019 e 70,3% quando comparado com o período homólogo.


Segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mais de metade do total das receitas de setembro, 469,2 milhões de euros, foram arrecadados pelas dormidas. Mais 22,5% face a 2019 e 74,5% em relação ao período homólogo.


A área metropolitana de Lisboa concentrou 30,7% dos proveitos totais e 32,2% dos relativos a aposento. Segue-se o Algarve com 30,5% e 29,4% do total de receitas, respetivamente e o Norte com 15,3% e 15,8%, pela mesma ordem.


Os números revelam ainda que, entre julho e setembro deste ano, as receitas totais aumentaram 24,4% em relação ao terceiro trimestre de 2019, sendo que os proveitos de aposento subiram 25,2% comparando com o mesmo período. Face ao período homólogo, quando ainda vigoravam algumas medidas de combate à pandemia Covid 19, as receitas totais subiram 78,1% e as de estadia 81,2%.


O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se, em setembro, em 78 euros e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu os 115,6 euros. Mais 17,7% e 18,9% face aos valores praticados em 2019, respetivamente.


Os valores de quarto disponível mais elevados foram registados na área metropolitana de Lisboa com 117,7 euros e no Algarve com 87,6 euros.


Algarve e Centro continuam com menos dormidas que 2019


No total, em setembro, o alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes e 7,7 milhões de dormidas, com tímidos aumentos de 0,2% e 0,7% face a 2019, respetivamente.


O Algarve concentrou 30,4% das dormidas, seguindo-se a área metropolitana de Lisboa com 24,5% e o Norte com 16,2%.


Apesar de se terem registado aumentos das dormidas em todas as regiões, o Algarve e o Centro continuam abaixo dos níveis de 2019, com menos 9,2% e 3,3%, respetivamente, sobretudo pela quebra de aposentos dos turistas estrangeiros.


Em Albufeira, por exemplo, foram registadas 886,6 mil dormidas, o que representa uma redução de 13,8% face a setembro de 2019, com um decréscimo de 5,8% entre os turistas portugueses e de 16,4% estrangeiros.


As maiores subidas foram registadas na Madeira, crescendo 17%, no Norte com 8,7% e nos Açores com mais 8,2%.


O Funchal representou 7% do total de dormidas em Setembro, com 540,7 mil, subindo 16,5% (+77,5% nos residentes e +8,9% nos não residentes) em comparação com setembro de 2019.


O Porto teve 518,3 mil dormidas em setembro, que se traduziram num crescimento de 9,7% face ao mesmo mês de 2019 (+7,5% nos residentes e +10,1% nos não residentes).


Já a cidade de Lisboa atingiu 1,4 milhões de dormidas (quota de 18% do total), ultrapassando em 3,6% (+11,4% nos residentes e +2,4% nos não residentes) os aposentos registados em 2019.

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