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Receitas do turismo abrandam em julho em linha com as dormidas

Algarve foi a região que mais contribuiu para proveitos da atividade turística que subiram 7,2% para 803 milhões de euros em julho.

Em 2023, os alojamentos turísticos receberam 30 milhões de hóspedes e registaram 77,2 milhões de dormidas, aumentos de 13,3% e 10,7%, segundo o INE.
Duarte Roriz
13 de Setembro de 2024 às 11:40
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As receitas do alojamento turístico aumentaram em julho, mas mantiveram a trajetória de abrandamento, revelam dados publicados, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os proveitos totais subiram 7,2% (após +12,7% em junho e +15,3% em maio), atingindo 803 milhões de euros, refletindo o abrandamento do crescimento do total de dormidas nos últimos dois meses, explica o INE, indicando que o mesmo se verificou com as receitas do aposento, as quais atingiram 640,4 milhões de euros depois de terem registado um aumento de 7,7% (contra +12,7% em junho e +15,5% maio).

O Algarve foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (34,8% dos proveitos totais e 34,3% dos proveitos de aposento), seguido da Grande Lisboa (23,5% e 24,6%, respetivamente) e do Norte (14% e 14,1%, pela mesma ordem), mas todas tiveram subidas.

O abrandamento do crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento: na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 85,9% e 84,2% no total do alojamento turístico,
respetivamente) aumentaram 7,0% e 7,4%, pela mesma ordem; enquanto nos estabelecimentos de alojamento local registaram-se aumentos de 8,3% nos proveitos totais e 9,6% nos proveitos de aposento (quotas de 9,7% e 11,3%, respetivamente). No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 4,4% nos proveitos totais e de 4,5% nos relativos a aposento), os aumentos foram de 10,2% e 9,7%, respetivamente.

Em julho, o setor do alojamento turístico registou 3,2 milhões de hóspedes (+1,5%) 3 e 9,0 milhões de dormidas (+2,1%).

Segundo detalha o INE, o município de Lisboa concentrou 16,2% do total de dormidas (7,4% do total de dormidas de residentes e 20% de não residentes), registando um acréscimo de 3% (+1,0% nos residentes e +3,3% nos não residentes). Portimão (4,5% do total de dormidas) destacou-se como o município com o maior crescimento (+10,9%), para o qual contribuíram as evoluções positivas das dormidas de residentes (+3,0%) e, sobretudo, as de não residentes (+15,5%).

Já olhando ao cômputo dos primeiros sete meses do ano, os proveitos totais cresceram 11,1% e os relativos a aposento aumentaram 11%, em resultado do crescimento de 4,1% das dormidas (para 44,5 milhões). Em termos acumulados no ano, os proveitos totais da atividade turística atingiram 3,6 mil milhões de euros e os relativos a aposento ascenderam a 2,7 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados pelo INE.

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