Notícia
Portugueses voltam a viajar em força. Quase todos foram para fora cá dentro
Os residentes em Portugal realizaram 3,6 milhões de viagens durante o segundo trimestre de 2021, um aumento de 84% face a igual período do ano passado. A quase totalidade destas viagens ocorreu dentro do país.
Depois de mais um confinamento para conter a pandemia, os portugueses voltaram a viajar em força durante o segundo trimestre deste ano. Os números continuam abaixo daqueles que se registavam antes da pandemia, mas a recuperação já começa a ser notória. E é quase exclusivamente o turismo interno que a explica.
Os dados foram publicados esta quarta-feira, 27 de outubro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no mais recente relatório sobre a procura turística de residentes.
De acordo com estes dados, os residentes em Portugal realizaram 3,6 milhões de viagens durante o segundo trimestre de 2021, um número que corresponde a um aumento de 83,9% face a igual período do ano passado e a uma queda 35% em relação a 2019. Apesar desta redução, há já uma recuperação evidente: no segundo trimestre de 2020, as viagens de residentes tinham caído 65% em relação ao ano anterior.
A justificar este crescimento acentuado em relação ao ano passado, lembra o INE, está a "declaração do Estado de Emergência e do Estado de Calamidade que vigoraram nos meses homólogos e que impuseram medidas de confinamento, que se fizeram sentir no número de viagens realizadas".
A quase totalidade destas viagens - 96,9% - ocorreu dentro do território nacional, uma proporção que vem reforçar a tendência já verificada desde o início da pandemia, que tem levado a um crescimento significativo do turismo interno. Antes da pandemia, em 2019, as viagens de residentes dentro do território nacional representavam 85% do total.
Quase metade destas viagens teve como finalidade o lazer, recreio ou férias, enquanto outros 40% das deslocações foram feitas para visita a familiares ou amigos. Já as viagens por motivos profissionais ou de negócios representaram 6,3% do total.
No período em análise, houve ainda uma diminuição do número médio de noites por turista face ao ano passado, mas um aumento em relação a 2019. Cada turista residente dormiu, no segundo trimestre deste ano, uma média de 5,17 noites nas viagens realizadas, abaixo da média de 6,46 noites em 2020 e acima das 4,11 noites em 2019.
Os dados foram publicados esta quarta-feira, 27 de outubro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no mais recente relatório sobre a procura turística de residentes.
A justificar este crescimento acentuado em relação ao ano passado, lembra o INE, está a "declaração do Estado de Emergência e do Estado de Calamidade que vigoraram nos meses homólogos e que impuseram medidas de confinamento, que se fizeram sentir no número de viagens realizadas".
A quase totalidade destas viagens - 96,9% - ocorreu dentro do território nacional, uma proporção que vem reforçar a tendência já verificada desde o início da pandemia, que tem levado a um crescimento significativo do turismo interno. Antes da pandemia, em 2019, as viagens de residentes dentro do território nacional representavam 85% do total.
Quase metade destas viagens teve como finalidade o lazer, recreio ou férias, enquanto outros 40% das deslocações foram feitas para visita a familiares ou amigos. Já as viagens por motivos profissionais ou de negócios representaram 6,3% do total.
No período em análise, houve ainda uma diminuição do número médio de noites por turista face ao ano passado, mas um aumento em relação a 2019. Cada turista residente dormiu, no segundo trimestre deste ano, uma média de 5,17 noites nas viagens realizadas, abaixo da média de 6,46 noites em 2020 e acima das 4,11 noites em 2019.