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Portugueses são metade dos hóspedes do Polana Serena Hotel
A histórica unidade hoteleira de Maputo está a promover a sua nova oferta em Portugal. Um dos objectivos passa por converter parte do perfil empresarial em clientes de lazer.
Os portugueses representam metade dos hóspedes do Polana Serena Hotel, reconhecida unidade em Maputo.
Com 95 anos de história, o hotel moçambicano está a promover-se esta semana na capital portuguesa, onde arrancará a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa esta quarta-feira, 15 de Março.
Um dos objectivos é promover um novo produto, o Polana Mar, depois de uma renovação avaliada em quatro milhões de dólares (3,76 milhões de euros). As obras estarão prontas em Abril.
"Estamos a tentar captar mais lazer. Há aqui uma oportunidade porque há muitos portugueses que estão emocionalmente ligados a Moçambique e até ao Polana", explicou ao Negócios o director-geral Miguel Afonso dos Santos (na foto).
O responsável acredita que "não há falta de ligações aéreas" para Maputo mas reconhece que a "oferta moçambicana torna-se um bocadinho dispendiosa" em comparação com outros destinos africanos.
Nesta fase, os clientes de negócios são a maioria. "Gostávamos de reverter, que as pessoas fossem a Maputo para conhecê-la como cidade. Normalmente associam Maputo a negócios, as férias passam-nas em ilhas", remata Maria de Vasconcelos, responsável de marketing do Polana.
Aprovado está já um novo projecto, o Polana Villas. Com vista para o mar, esta nova etapa deverá ver as obras arrancar em 2018 e abrir um ano depois.
Ao todo, o Polana Serena Hotel - incluindo o Polana Mar e o Polana Villas – assistirá a um investimento de nove milhões de dólares (8,46 milhões de euros) em construção e renovações. Isto depois de obras de remodelação avaliadas em 25 milhões de dólares (23,51 milhões de euros) em 2011.
Para o plano de expansão da marca em Moçambique, Miguel Afonso dos Santos revela que gostaria de "ter algo que conseguisse combinar praias e animais".
O Polana Serena Hotel integra o grupo Serena, com unidades no Quénia, Tanzânia, Zanzibar, Uganda, Ruanda, Moçambique, Afeganistão, Paquistão e Tajiquistão. O seu maior accionista é o Fundo Aga Khan para o Desenvolvimento Económico.
Já para Portugal, não há planos para instalar hotéis desta cadeia. "Não é o objectivo mas poderá haver essa possibilidade, tendo em conta que a Rede de Desenvolvimento Aga Khan vai instalar cá a sua sede", prevê o responsável.