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Turismo: 10 tendências para o futuro

No dia em que arranca a BTL – Feira Internacional de Turismo, em Lisboa, o Negócios explica-lhe os 10 grandes desafios que o sector enfrenta nos próximos anos. Os pontos foram identificados pela consultora Horwath HTL.

Reuters
02 de Março de 2016 às 11:00
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1. Turismo grisalho: Em 2050, a população com mais de 65 anos pesará 21%, impulsionada pela China, Índia e Estados Unidos da América. Com maior segurança financeira e tempo, esta classe exigirá necessidades específicas, a que o sector terá de responder. Os turistas grisalhos vão procurar serviços altamente personalizados. Não é uma questão material, mas de experiência.

 
2. Novas gerações: os Millenials e seus sucessores vão ditar a actividade turística. Movidos pela tecnologia, deverão representar metade dos viajantes em 2025. Na bagagem levam tecnologia, que complementam com interacção e experiência emocional no destino. Empatia e conexão entre os serviços de turismo e a vida quotidiana são uma prioridade.

 

  1. 3. Classe média emergente: a classe média deverá englobar 4,9 mil milhões de pessoas em 2030. Será sobretudo um impacto oriundo da Ásia, com uma estagnação na Europa. Com acesso a mais informação, estes novos viajantes terão também maior controlo sobre todo o processo da sua viagem.

 
4. Afirmação de novos destinos: Ásia, América do Sul e Médio Oriente. Nestas regiões são vários os países que já deram passos para a sua afirmação como destino turístico. Os frutos dessa exploração do potencial turístico começam a solidificar nos próximos anos, com a chegada de mais pessoas.

 

  1. 5. Questões políticas e terrorismo: sendo imprevisíveis, as situações de instabilidade representam uma ameaça ao desenvolvimento do potencial turístico de qualquer país. O estudo da Horwath HTL dá o exemplo da contestação na Grécia, da questão dos refugiados ou dos ataques no Egipto, Tunísia e Tailândia. Uma vez beliscada a confiança no destino, é preciso muito tempo para recuperá-la.

 

  1. 6. Tecnologia: é o elemento que vai mudar todo o jogo para o mercado hoteleiro, abrindo ainda mais o leque de opções. A internet já alterou a forma de procurar e reservar viagens. Agora é a vez da hotelaria. Robôs, quadros interactivos, aparelhos que permitem ajustar as preferências do quarto, "check in" feito através do telemóvel. São opções já visíveis em algumas unidades hoteleiras.

 

  1. 7. Canais digitais: hoje passa-se mais tempo em frente ao ecrã do telemóvel do que da televisão. Os "smartphones" são também uma porta privilegiada para as redes sociais, onde a influência dos pares se faz sentir. O rácio mundial aproxima-se do nível de um telemóvel por pessoa. A tomada de decisão torna-se mais rápida, beneficiando das plataformas de economia partilhada, como o Airbnb. A expectativa é de que os telemóveis representem 30% da origem do negócio turístico em 2017.

 

  1. 8. Fidelização: os programas de fidelização estão em quebra. Para continuar a privilegiar este pilar, o caminho está na mudança da sua estrutura. A fidelização terá de deixar a lógica de acumular e ganhar para permitir ao consumidor ser solicitado de outras maneiras. Por exemplo: não basta acumular milhas para depois descontar numa viagem. O que conta agora são as promoções exclusivas para os clientes frequentes.

 

  1. 9. Saúde: este tópico torna-se um elemento cada vez mais forte na decisão. A procura por produtos de tratamento, relaxamento, exercício e dieta saudável estão a subir nas prioridades dos viajantes. Há outras estratégias, como preparar a iluminação dos quartos no sentido de permitir um repouso absoluto dos hóspedes.

 
10. Sustentabilidade: o turismo representa já 10% do PIB mundial e avança a um ritmo acelerado. A "pegada ecológica" da actividade é cada vez mais tida em conta, a par do respeito pelo estilo de vida e tradições dos locais visitados. É uma questão de valorizar as diferenças de identidade e património. Esperam-se 1,8 mil milhões de viajantes internacionais em 2030.

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