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Pestana quer aproveitar Ronaldo para atacar Ásia e Médio Oriente
Depois da abertura de vários hotéis com a marca CR7, o grupo Pestana quer aproveitar a parceria com o jogador do Real Madrid para atacar o mercado asiático e do Médio Oriente.
Após a abertura de um hotel Pestana CR7 em Madrid e outro em Nova Iorque em 2018, o grupo hoteleiro visa aproveitar a marca de Cristiano Ronaldo para atacar novos mercados na Ásia e Médio Oriente.
A ideia foi deixada pelo CEO do Grupo Pestana, em entrevista à Reuters. "A marca Pestana CR7 veio abrir-nos a possibilidade - a nós, hoteleiros do Grupo Pestana - de podermos chegar a mercados onde sozinhos dificilmente chegaríamos, nomeadamente os mercados asiáticos, onde o Cristiano Ronaldo tem uma 'grande força', e também os do Médio Oriente", realçou José Theotónio.
O CEO adiantou que os dois primeiros hotéis Pestana CR7, um na Madeira e outro em Lisboa, estão a ser bem-sucedidos após mais de um ano de operação e, "em termos de imagem, colaboraram muito mais para elevar a marca Pestana do que aquilo que é a sua representação nos resultados no Grupo".
O foco agora está na internacionalização, com a abertura de um hotel Pestana CR7 em Madrid e outro na Times Square em Nova Iorque no fim de 2018 para se ver "se têm esse tal sucesso". O grupo hoteleiro lançará ainda vários hotéis das 'sub-marcas' Pestana Hotels & Resorts e Pestana Collection.
Na entrevista à Reuters, o CEO do grupo Pestana explicou que "mercados asiáticos basicamente é a zona da China e Macau e o Médio Oriente é a zona do Dubai, Qatar, etc..."
"Gostava que houvesse um Pestana CR7 em muitos países e tenho gosto de lutar por isso. Se isso vier a acontecer, será porque as pessoas o tornaram possível, porque os nossos hóspedes ficaram satisfeitos", afirmou Cristiano Ronaldo, em declarações escritas à Reuters.
O Grupo Pestana prevê investir 200 milhões de euros nos próximos cinco anos.
"Sim, agora estamos no ritmo mais alto de sempre (...) seja de forma directa, seja a partir de terceiros em que a exploração é feita por nós, estamos com cerca de uma dúzia de projectos nesta fase, mais outros que estamos a negociar", afirmou o CEO.
"Um dos objectivos do Grupo, que era chegar aos 100 hotéis, é algo que, entre final de 2018 e o princípio de 2019, estará alcançado", acrescentou José Theotónio.