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Governo está a "apostar tudo" no sector do turismo, diz ministro da Economia

O ministro da Economia afirmou na quinta-feira que o Governo está "apostar tudo" no sector do turismo e na formação dos jovens que frequentam as escolas de hotelaria, sublinhando que esta área está a "crescer" em Portugal.

Manuel Caldeira Cabral - Economia: O ministro da Economia tem sido criticado como um dos mais apagados da equipa de Costa, mesmo tendo contribuído para o programa do PS, dado a cara pelo Plano 100 (para canalizar dinheiro para as empresas), ter ido a feiras internacionais de têxtil e calçado, ter a importante pasta do Turismo ou se ter envolvido até na recente polémica entre Uber e taxistas. Ninguém se lembra dele, em primeiro lugar, como ministro; e não repete a simpatia habitual com os titulares desta pasta, sendo mais escolhido como o pior (2,1%) do que como o melhor (0,9%) governante.
Bruno simão
22 de Abril de 2016 às 00:14
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"O turismo está a viver um bom momento e é nos bons momentos e nos maus momentos que se fazem as apostas e, neste momento, que é um bom momento, temos que apostar tudo na qualidade de um sector que está a crescer, que está a criar empregos", disse Manuel Caldeira Cabral.

 

O ministro da Economia falava em Portalegre, no final de um jantar com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na escola de hotelaria daquela cidade alentejana, no âmbito da iniciativa "Portugal Próximo" que arrancou hoje naquele distrito do Alto Alentejo.

 

Para o ministro da Economia, as escolas de hotelaria e turismo são "bons exemplos" de formação e empregabilidade, defendendo, por isso, que a aposta na área do turismo deve manter-se.

 

"São (as escolas) também factor importante de desenvolvimento regional e queria deixar aqui o meu compromisso com esta escola, o meu compromisso com Portalegre, o meu compromisso com as outras escolas. As escolas de turismo não são para fechar, são manter, são para investir, são para desenvolver e são para melhorar", acrescentou.

 

Após passagem por Fronteira e Portalegre, Marcelo Rebelo de Sousa vai estar na sexta-feira em Évora, cidade Património da Humanidade há 30 anos, com visita à universidade e ao Fórum Eugénio de Almeida, continuando com um almoço com refugiados para depois ficar a conhecer, em Reguengos de Monsaraz, os "segredos" do Sharish Gin, fabricado em Portugal.

 

Depois do Centro Escolar de Portel e de uma paragem no paredão da barragem de Alqueva, chega a Moura, já no distrito de Beja, para um passeio a pé pelo bairro histórico da Mouraria, um "importante testemunho físico da influência árabe no sul de Portugal".

 

O dia termina em Serpa, com a homenagem a Nicolau Breyner, na presença das filhas do actor. Na mesma noite, o Presidente da República vai ainda ao teatro, ver "A Dama das Camélias", encenada por Celso Cleto e protagonizada por Ruy de Carvalho e Sofia Alves.

 

No sábado, o programa começa em Alvito, um dos lugares que há mais tempo não é visitado por um Presidente da República. Neste Dia Mundial do Livro, Marcelo Rebelo de Sousa vai doar livros à biblioteca municipal e depois viaja de comboio, numa das automotoras diesel que fazem o trajecto entre Casa Branca e Beja e cuja electrificação é há muito reivindicada.

 

Em Beja, visita uma estufa de morangos produzidos em hidroponia, plantados em calhas suspensas, e o Centro de Paralisia Cerebral, antes de homenagear o "pai" da Ovibeja, Manuel Castro e Brito, recentemente falecido.

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