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Fundo para reembolsar cancelamento de viagens na pandemia tem sete milhões de euros à disposição

O fundo de garantia de viagens e turismo, que pode ser accionado no caso de haver empresas a falhar o pagamento dos reembolsos dos vales criados na sequência dos cancelamentos ligados à pandemia em 2020, tem neste momento cerca de sete milhões de euros disponíveis, avança o Público.

A retirada de Portugal das listas verdes do Reino Unido e da Alemanha levou a centenas de cancelamentos de reservas na hotelaria.
Nuno Alfarrobinha
26 de Janeiro de 2022 às 08:55
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Os consumidores que, na sequência da pandemia, tenham cancelado viagens, ficando, em troca, com vales ou reagendamentos, podem, desde o dia 1 de janeiro, solicitar às agências de viagens a devolução do dinheiro que gastaram. Não será necessário, contudo, tomar já uma decisão, uma vez que não há uma data limite para pedir o reembolso.

 

Quem o fizer, e para o caso de as agências de viagens não terem liquidez suficiente para efetuarem os reembolsos, tem à disposição o chamado fundo de garantia de viagens e turismo (FGVT), que conta com um capital acumulado de sete milhões de euros, adianta o Público na sua edição desta quarta-feira

 

Segundo o jornal, o FGVT tem de ter um capital mínimo de quatro milhões, pelo que, sempre que atinja um valor inferior a três milhões, as agências de viagens e turismo são notificadas pelo Turismo de Portugal para prestarem contribuição adicional, explica o jornal, que cita fonte oficial do Ministério da Economia.


Segundo a
Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), a maioria dos clientes que compraram viagens durante a pandemia e tiveram de adiar já terá viajado com os vales ou foi reembolsada, pelo que o setor não antecipa grandes problemas nesta fase.

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