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Dormidas na hotelaria crescem 8% em Novembro
Os dados do INE mostram que as dormidas na hotelaria nacional cresceram em termos homólogos 8,4% no mês de Novembro. Já o número de hóspedes cresceu também mas menos que no mês anterior.
A actividade turística manteve, em Novembro de 2015, uma trajectória de crescimento. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que os estabelecimentos hoteleiros tiveram 2,5 milhões de dormidas nesse período, o que representa um aumento homólogo de 8,4%. Em Outubro, o crescimento tinha sido de 6,9%.
Neste período, verificou-se uma expansão de dormidas dos residentes nacionais – de um crescimento de 2,3% em Outubro para um aumento de 10,8% em Novembro. No que diz respeito, às dormidas por parte de estrangeiros registou-se a trajectória oposta. As dormidas cresceram mas menos que em Outubro. Tinham avançado 8,3% no décimo mês de 2015 e cresceram 7,4% em Novembro, segundo números do gabinete nacional de estatística.
"Os doze principais mercados emissores representaram 79,9% das dormidas de não residentes, pouco oscilando face ao período homólogo (79,4%)". O INE destaca que o mercado britânico acelerou em Novembro, tendo obtido um crescimento de 17,7% de dormidas, face aos meses anteriores, "apresentando mesmo o melhor resultado desde a Páscoa do ano anterior".
As dormidas de turistas oriundos de Espanha cresceram 11,5% em Novembro. Por outro lado, o mercado alemão desacelerou significativamente, tendo crescido 4%, face aos anteriores meses do ano.
Em relação ao número de hóspedes, em Novembro, a hotelaria nacional teve um milhão de clientes. O que revela um crescimento homólogo de 7,2%, ainda assim inferior ao de Outubro, época em que foi registado um crescimento de 10%.
A estada média na hotelaria nacional foi de 2,52 noites e representa um crescimento de 1,1%.
Tal como em Outubro, os apartamentos turísticos e as pousadas tiveram aumentos expressivos nas dormidas, de 24,4% e 7,8%, respectivamente.
Os proveitos do sector apresentaram aumentos: 11,9% nos proveitos totais e 13,1% nos de aposentos. Estes valores ficam, contudo, abaixo dos do mês anterior.