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Consórcio à concessão do Pavilhão Rosa Mota ataca júri do concurso
O agrupamento, que é composto pela construtora Lúcios e pela PEV – Entertainment diz que irá “por todos os meios ao nosso dispor defender a reposição da legalidade deste concurso”. Júri exclui as duas propostas que foram entregues.
O consórcio "Porto 100% Porto", que agrega a construtora Lúcios e a PEV – Entertainment promete levar até às últimas consequências a decisão do júri do concurso para a concessão do Pavilhão Rosa Mota de chumbar as propostas que foram entregues para este processo. Além deste consórcio, está também na corrida o agrupamento da Associação Comercial do Porto, Anje (Associação Nacional de Jovens Empresários) e Meo Arena, que foi igualmente excluído.
Em conferência de imprensa esta quinta-feira, 20 de Agosto, os responsáveis adiantaram que, na opinião do consórcio, "o relatório apresentado pelo referido júri é tão só um conjunto de infelizes considerações, abstractas generalidades e infundadas apreciações, com o único objectivo de nem sequer fazer a avaliação da proposta, conforme era a sua obrigação".
O agrupamento realça que o júri "nunca poderia excluir a proposta, mas sim pontuá-la de uma forma mais ou menos conseguida", o que dizem não ter acontecido. "Iremos por todos os meios ao nosso dispor defender a reposição da legalidade deste concurso até ao limite que a lei nos possibilitar", salientaram.
Tanto Jorge Lopes da PEV, como Filipe Azevedo, da Lúcios, admitem recorrer à via judicial para resolver esta questão. Para já, apresentaram uma contestação às conclusões do júri e estão à espera de resposta. Em causa está um projecto de recuperação e concessão do Pavilhão Rosa Mota, um dos ex-libris da cidade.
O júri considerou que o consórcio não cumpriu com algumas obrigações do cadernos de encargos, como a apresentação de uma programação e um plano de negócios a 20 anos, o que os responsáveis contestam. O consórcio propõe-se a investir 7,9 milhões de euros no projecto.