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António Vitorino: “Ninguém vai aceitar fechar o mundo outra vez numa pandemia”

O antigo diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações defende que numa futura pandemia, a população não vai aceitar medidas de restrição à semelhança das implementadas no âmbito da covid-19. Isabel Barros, administradora executiva da Sonae MC, alerta para a necessidade de as empresas se prepararem para este tipo de desafios.

Miguel Baltazar
22 de Fevereiro de 2024 às 12:38
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O antigo diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações avisa que, no futuro, quando surgir outra pandemia, será "impensável" parar o mundo, à semelhança do que aconteceu em 2020.  "Ninguém vai aceitar fechar o mundo outra vez", reforçou  António Vitorino, durante o congresso da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) que está decorrer na Madeira.


António Vitorino explicou que será muito difícil voltar a implementar medidas de restrição de mobilidade como aconteceu entre 2020 e 2022, defendendo que a população dificilmente irá aceitar um confinamento a nível global. Por isso, o também antigo ministro avisa que os países vão ter de pensar em medidas preventivas de modo a agir quando for necessário porque, não se sabe quando, mas no futuro haverá novas pandemias como houve ao longo da história. 


Uma posição também partilhada por Isabel Barros, administradora executiva Sonae MC, que aproveitou para sublinhar a aposta na sustentabilidade na preparação da criação de valor das empresas a curto e médio prazo.  "As múltiplas crises dos últimos anos desafiam-nos a repensar o que significa criar valor", apontou. Face a este cenário, alerta que é preciso preparar as empresas para a "resiliência"  de modo a conseguirem ultrapassar vários tipos de desafios.

*A jornalista viajou a convite da AHP

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