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Aluguer só pesa 2% das receitas dos monumentos nacionais

Nos 23 museus, monumentos e palácios sob a tutela da Direcção-Geral do Património Cultural, o encaixe com aluguer de espaços foi de 419 mil euros no ano passado.

Mosteiro dos Jerónimos
Mariline Alves
26 de Junho de 2017 às 09:38
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O aluguer de espaços nos 23 museus, monumentos e palácios dependentes da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) representou 419.154 euros em 2016.

O número foi confirmado ao jornal Público desta segunda-feira, 26 de Junho, representando apenas 2,2% das receitas arrecadas pelos museus e monumentos da DGPC.


"É uma actividade irregular e que vive sobretudo de jantares de empresas, cocktails e eventos afins", explicou a directora-geral do Património Cultural, Paula Silva.


Entre os monumentos mais requisitados estão o Mosteiro dos Jerónimos, o Palácio da Ajuda, o Museu dos Coches e o Mosteiro de Alcobaça.


A rodagem de filmes é uma opção menos frequente mas mais lucrativa, concretiza o Público. Por exemplo, o filme "The man who shot Don Quixote", de Terry Gilliam, representou um encaixe de 172 mil euros.


Foi este mesmo projecto do antigo Monty Python que colocou o tema do aluguer de espaços históricos na ordem do dia, depois do programa Sexta às 9 da RTP ter denunciado que as rodagens do filme tinham deixado o Convento de Cristo, em Tomar, tinha deixado danos no monumento.


Esta segunda-feira, 26 de Junho, termina o prazo do inquérito aos estragos causados.

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