Notícia
Filme de Terry Gilliam vai beneficiar de novo incentivo fiscal português
O filme "O homem que matou Dom Quixote", que o realizador norte-americano Terry Gilliam - está a rodar em Portugal, vai beneficiar do novo sistema de incentivos fiscais criado pelo Governo português para atrair produções cinematográficas estrangeiras.
10 de Maio de 2017 às 14:22
Terry Gilliam foi um dos membros do grupo humorístico de origem britânica Monty Python, que protagonizou uma série de televisão e vários filmes.
Pandora da Cunha Telles, co-produtora, explicou à agência Lusa que "O homem que matou Dom Quixote", com parte da rodagem a decorrer em Portugal, "será o primeiro a beneficiar do novo sistema incentivos fiscais ao cinema".
Com este incentivo fiscal, o Governo prevê que produtoras estrangeiras tenham um crédito, se quiserem trabalhar em Portugal. Esse crédito fiscal traduz-se numa dedução à colecta do IRC, que é apurada sobre as despesas da produção cinematográfica, igual ou superior a um milhão de euros.
O programa abrange "obras cinematográficas de iniciativa estrangeira realizadas com produtores nacionais ou com produtor executivo nacional, obras em co-produção internacional e também obras de produção nacional", lê-se no decreto-lei.
O "tecto máximo de crédito fiscal a atribuir anualmente" é de sete milhões de euros em 2017, dez milhões de euros em 2018 e de 12 milhões de euros a partir de 2019.
Por causa deste incentivo fiscal, foi criado um portal - www.picportugal.com - com informações sobre Portugal, precisamente para captar a rodagem de mais produções cinematográficas estrangeiras.
Na página são elencados atributos, elogios e dados estatísticos sobre o país, nomeadamente sobre tipos de paisagem, monumentos, edifícios emblemáticos e históricos, assim como informações sobre legislação, produtoras e outras entidades portuguesas.
Quem fizer pesquisas em PicPortugal poderá encontrar um resumo sobre o clima ameno, sobre a diversidade de paisagens - dos 800 quilómetros de costa até às aldeias históricas do interior passando pelos parques naturais -, sobre castelos, palácios e arte urbana.
Estão ainda elencadas algumas das "film commission" (comissões de cinema) existentes no país, estruturas que já promovem regiões para a rodagem de produções de cinema, televisão ou publicidade.
Há ainda uma lista de vários filmes estrangeiros que tiveram Portugal como cenário ou contaram com elenco e técnicos portugueses, como "Belle Époque" (1992), de Fernando Trueba, "A rainha Margot" (1994), de Patrice Chereau, "A nona porta" (1999), de Roman Polanski, e "A fidelidade" (2000), de Andrzej Zulawski.
De acordo com dados do ICA, o sector do cinema, audiovisual e multimédia em Portugal representava, em 2012, cerca de 6.800 trabalhadores, 811 empresas e um volume de 949 milhões de euros em vendas, dos quais apenas 73 milhões de euros eram para exportação.
Pandora da Cunha Telles, co-produtora, explicou à agência Lusa que "O homem que matou Dom Quixote", com parte da rodagem a decorrer em Portugal, "será o primeiro a beneficiar do novo sistema incentivos fiscais ao cinema".
O programa abrange "obras cinematográficas de iniciativa estrangeira realizadas com produtores nacionais ou com produtor executivo nacional, obras em co-produção internacional e também obras de produção nacional", lê-se no decreto-lei.
O "tecto máximo de crédito fiscal a atribuir anualmente" é de sete milhões de euros em 2017, dez milhões de euros em 2018 e de 12 milhões de euros a partir de 2019.
Por causa deste incentivo fiscal, foi criado um portal - www.picportugal.com - com informações sobre Portugal, precisamente para captar a rodagem de mais produções cinematográficas estrangeiras.
Na página são elencados atributos, elogios e dados estatísticos sobre o país, nomeadamente sobre tipos de paisagem, monumentos, edifícios emblemáticos e históricos, assim como informações sobre legislação, produtoras e outras entidades portuguesas.
Quem fizer pesquisas em PicPortugal poderá encontrar um resumo sobre o clima ameno, sobre a diversidade de paisagens - dos 800 quilómetros de costa até às aldeias históricas do interior passando pelos parques naturais -, sobre castelos, palácios e arte urbana.
Estão ainda elencadas algumas das "film commission" (comissões de cinema) existentes no país, estruturas que já promovem regiões para a rodagem de produções de cinema, televisão ou publicidade.
Há ainda uma lista de vários filmes estrangeiros que tiveram Portugal como cenário ou contaram com elenco e técnicos portugueses, como "Belle Époque" (1992), de Fernando Trueba, "A rainha Margot" (1994), de Patrice Chereau, "A nona porta" (1999), de Roman Polanski, e "A fidelidade" (2000), de Andrzej Zulawski.
De acordo com dados do ICA, o sector do cinema, audiovisual e multimédia em Portugal representava, em 2012, cerca de 6.800 trabalhadores, 811 empresas e um volume de 949 milhões de euros em vendas, dos quais apenas 73 milhões de euros eram para exportação.