Notícia
AHRESP critica "lei das beatas" e refere "impactos e custos" na hotelaria e restauração
A recém-aprovada "lei das beatas" tem "impactos e custos" para o setor da hotelaria e restauração, diz Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP. "A lei devia ter sido feita de outra forma", refere, em entrevista à Antena 1 e ao Negócios.
A carregar o vídeo ...
A "lei das beatas", aprovada recentemente, tem "impactos e custos" para o setor da hotelaria e restauração, defende Ana Jacinto, secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), em entrevista à Antena 1 e ao Negócios.
"A lei devia ter sido feita de outra forma", refere a responsável, questionando a diferença de tratamento dado aos estabelecimentos de restauração e hotelaria face a outros serviços ou empresas.
"Não se está a exigir ao banco que faça a limpeza à frente do estabelecimento. Não se está a exigir ao Ministério das Finanças que limpe a frente do Ministério das Finanças mas está-se a pedir aos estabelecimentos de restauração e hotelaria que limpem não só a sua esplanada, apesar de ser um espaço que é pago à autarquia, ainda temos de andar com a vassoura a varrer não só a nossa esplanada, como seria normal, mas também o espaço de influência que pelos vistos vai aos cinco metros", sublinha.
"Nós temos regras claras relativamente à medição dos custos da nova legislação. Pelos vistos esses instrumentos não estão a ser levados a cabo porque esta legislação tem impactos e custos e o que diz a lei é que cada custo que é imposto às empresas tem de haver outro igual a ser retirado e portanto isso não está a acontecer".
Inicialmente, diz ainda, "a lei nem sequer previa ações de sensibilização e de educação à população".
Trata-se, argumenta, de uma "medida eleitoralista". "Claramente", conclui.
Em entrevista à Antena 1 e ao Negócios, Ana Jacinto, secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), não hesita em considerar "uma medida eleitoralista" a recém-aprovada "lei das beatas".
"A lei devia ter sido feita de outra forma", refere a responsável, questionando a diferença de tratamento dado aos estabelecimentos de restauração e hotelaria face a outros serviços ou empresas.
"Nós temos regras claras relativamente à medição dos custos da nova legislação. Pelos vistos esses instrumentos não estão a ser levados a cabo porque esta legislação tem impactos e custos e o que diz a lei é que cada custo que é imposto às empresas tem de haver outro igual a ser retirado e portanto isso não está a acontecer".
Inicialmente, diz ainda, "a lei nem sequer previa ações de sensibilização e de educação à população".
Trata-se, argumenta, de uma "medida eleitoralista". "Claramente", conclui.
A carregar o vídeo ...