Notícia
Vítor Domingues dos Santos vai liderar Metro de Lisboa e Marina Ferreira a Transtejo
Tiago Farias, que hoje lidera todas as empresas públicas de transportes de Lisboa, vai presidir à Carris, que a 1 de Fevereiro passa ser detida pela Câmara da capital.
O Governo nomeou esta sexta-feira, 30 de Dezembro, as novas administrações do Metro de Lisboa, da Carris, da Transtejo e da Soflusa, que entrarão em funções no próximo domingo, 1 de Janeiro.
Em comunicado, o Ministério do Ambiente, que tutela o sector dos transportes, sublinha que os currículos das novas equipas foram considerados adequados para as funções a exercer pela Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (Cresap).
Assim, o Metropolitano de Lisboa vai ser presidido por Vítor Domingues dos Santos, cujo percurso profissional foi desenvolvido essencialmente na gestão de infra-estruturas e transportes rodoviários.
O gestor foi presidente executivo do conselho de administração da Vialivre, da Euroscut Açores, da Auto Estradas do Norte Litoral, bem como administrador delegado da sucursal portuguesa Cintra e da Ferrovial.
A equipa integra ainda Luís Barroso e Maria Helena Carrasco Campos, que transitam do anterior conselho de administração, e Rui Ferreira Dinis.
Para a Transtejo e Soflusa, o nome escolhido para a presidência foi Marina Ferreira (na foto), ex-presidente da Administração do Porto de Lisboa.
Entre outros cargos, Marina Ferreira foi assessora da administração da Carris, presidente da EMEL e vice-presidente e vereadora da Câmara Municipal de Lisboa. Na administração das empresas de transporte fluvial entram ainda Sara Murta Ribeiro e José Bagarrão.
Para a Carris, que passa para Câmara de Lisboa a 1 de Fevereiro, foi escolhido Tiago Farias, até agora presidente da Carris, Metropolitano de Lisboa, Transtejo, Soflusa, MetroCom e Carris Bus, que terá ainda na equipa José Realinho de Matos e António Domingues Pires.
A 1 de Janeiro, as empresas de transporte público de Lisboa voltam a ter administrações distintas.
No comunicado, o Ministério do Ambiente sublinha que "o Governo pretende potenciar a oferta de transporte público, integrando um sistema de mobilidade planeado, com vista à descarbonização profunda da economia", acrescentando que "para que se cumpra este objectivo, as empresas terão que ver reforçada a sua capacidade de gestão".