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Transporte de passageiros aumentou em 2023. Consumo de combustíveis e energia na rodovia atingiu máximos de 2010

O transporte de passageiros por comboio e por metropolitano continuou a crescer. Nas mercadorias, a opção pela ferrovia subiu 2,2% para 8,6 milhões de toneladas.

A análise da PwC incidiu sobre concessões rodoviárias que se iniciaram entre 1999 e 2010, como ex-Scut e subconcessões.
Ricardo Meireles
15 de Novembro de 2024 às 12:03
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No ano passado, o transporte de passageiros cresceu em todos os meios de transporte.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística divulgados esta sexta-feira, 15 de novembro, dão conta de um aumento do número de passageiros transportados por modo rodoviário de 10,1% para 547,7 milhões de passageiros, face ao registado em 2022.

Neste modo, o consumo de combustíveis e energia atingiu máximos históricos desde 2010 ao aumentar 5,9% para 5,9 milhões de tep (tonelada equivalente de petróleo).

Já por comboio passaram 200,3 milhões de passageiros, mais 16,7% em comparação com o ano anterior. "Em volume, registaram-se 4,8 mil milhões de passageiros-quilómetro, a que correspondeu um acréscimo de 8,9% (+51,8% em 2022)", afiança o INE. 

Via metropolitano, o número de passageiros transportados aumentou 20,7% num total de 263,2 milhões de passageiros. Entre as três redes de metro do país, o do Porto registou a maior subida (21,4%) para 79,2 milhões de passageiros. O metropolitano de Lisboa ficou logo depois, com uma subida de 21,3% para 165,9 milhões de passageiros. O do Sul do Tejo transportou 18,1 milhões de passageiros, mais 11,9% do que em 2022. 

A receita cobrada nas pontos sobre o Tejo cresceu de forma mais acentuada, em 11,5%, fixando-se em 98,6 milhões de euros.

No que toca à venda de veículos ligeiros de passageiros, esta taxa cresceu em 27,7% e foram transacionados 199,6 mil veículos, de acordo com INE. 

A via marítima assegurou o transporte de 23,4 milhões de passageiros e 342 mil veículos. 

O movimento de passageiros nos aeroportos e aeródromos nacionais subiu para 67,5 milhões, um aumento de cerca de 19%, com o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, a registar o maior avanço, de 20,3%. 

Transporte de mercadorias 

No que toca às mercadorias, a ferrovia transportou 8,6 milhões de toneladas, uma subida de 2,2%. O tráfego nacional levou a maior fatia, com 6,7 milhões de toneladas de mercadorias transportadas.  

Já a atividade nos portos marítimos diminuiu 3,4% para 82,1 milhões de toneladas. O porto de maior representatividade nacional, o de Sines, movimentou 39,8 milhões de toneladas e registou uma redução de 4,3% face a 2022. O mesmo sucedeu no porto de Leixões, ao cair 1,3%.

Já a importação de bens caiu em 1,8% para 60,2 milhões de toneladas, assim como a exportação, que recuou 3,8% para 37,8 milhões.  

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